Notícia
Cabo Verde avisou Constâncio para "irregularidades" em Março
O banco central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular, noticia o Diário de Notícias , que cita João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano
04 de Novembro de 2008 às 07:52
O banco central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular, noticia o “Diário de Notícias”, que cita João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano.
A informação contraria a ideia de que o Banco de Portugal soube das irregularidades apenas em Julho.
"Alertámos" o Banco de Portugal, "para um conjunto de irregularidades do Banco Insular, uma instituição que temos acompanhado desde a sua fundação e em especial nos anos 2004 e 2005". Foram detectadas "operações para as quais não há registos. Isto é, os reguladores não conseguem seguir a pista" e daí "serem clandestinas", precisou João Carlos Fidalgo ao “Diário de Notícias”.
Em Julho o Banco de Cabo Verde voltou avisar Lisboa e "também fomos informados pelo Banco de Portugal que o Banco Insular está no perímetro da sua supervisão".
Em Setembro último, o Banco de Portugal apresentou uma queixa no Ministério Público, dois meses depois de ter recebido uma nova informação do banco central cabo-verdiano. O processo começou no DIAP - Departamento de Acção e Investigação Penal - mas acabou por ser enviado para o DCIAP, liderado por Cândida Almeida. É que a "Operação Furacão", em paralelo com os avisos de Cabo Verde, já tinha "apanhado" o modus operandi do Banco Insular.
A informação contraria a ideia de que o Banco de Portugal soube das irregularidades apenas em Julho.
Em Julho o Banco de Cabo Verde voltou avisar Lisboa e "também fomos informados pelo Banco de Portugal que o Banco Insular está no perímetro da sua supervisão".
Em Setembro último, o Banco de Portugal apresentou uma queixa no Ministério Público, dois meses depois de ter recebido uma nova informação do banco central cabo-verdiano. O processo começou no DIAP - Departamento de Acção e Investigação Penal - mas acabou por ser enviado para o DCIAP, liderado por Cândida Almeida. É que a "Operação Furacão", em paralelo com os avisos de Cabo Verde, já tinha "apanhado" o modus operandi do Banco Insular.