Notícia
Cabo Delgado: Governo de Moçambique reúne com Total
O governo moçambicano garantiu à Total "total empenho" para restabelecer segurança em Cabo Delgado, com vista à retoma do projeto de gás da petrolífera.
01 de Maio de 2021 às 12:57
O governo moçambicano garantiu na sexta-feira à Total, durante reuniões em Maputo, "total empenho" para restabelecer segurança em Cabo Delgado, norte de Moçambique, visando a retoma do projeto de gás da petrolífera, disse este sábado à Lusa fonte do executivo.
"Transmitimos à Total o nosso total empenho na restauração de condições de segurança favoráveis ao reatamento de todos os empreendimentos suspensos devido à ação dos terroristas em Cabo Delgado", avançou a fonte, sem mais detalhes.
O governo deu as garantias durante encontros mantidos entre os ministros dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Max Tonela, e da Defesa, Jaime Neto com o presidente da Total para Pesquisa e Produção, Arnaud Breuillac.
A fonte avançou que os governantes moçambicanos e Arnaud Breuillac "manifestaram sintonia e confiança em relação à viabilidade dos projetos de gás na bacia do Rovuma".
Na segunda-feira, a Total anunciou motivos de "força maior" para ter retirado todo o pessoal do norte de Moçambique, após o agravamento da violência armada de rebeldes, com o ataque do dia 24 de março à vila de Palma, junto ao projeto de gás.
O projeto da Total, com arranque previsto para 2024, está avaliado em 20 mil milhões de euros, é o maior investimento privado em curso em África e nele estão ancoradas boa parte das expectativas de desenvolvimento de Moçambique da próxima década.
Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e 714.000 deslocados, de acordo com o governo moçambicano.
"Transmitimos à Total o nosso total empenho na restauração de condições de segurança favoráveis ao reatamento de todos os empreendimentos suspensos devido à ação dos terroristas em Cabo Delgado", avançou a fonte, sem mais detalhes.
A fonte avançou que os governantes moçambicanos e Arnaud Breuillac "manifestaram sintonia e confiança em relação à viabilidade dos projetos de gás na bacia do Rovuma".
Na segunda-feira, a Total anunciou motivos de "força maior" para ter retirado todo o pessoal do norte de Moçambique, após o agravamento da violência armada de rebeldes, com o ataque do dia 24 de março à vila de Palma, junto ao projeto de gás.
O projeto da Total, com arranque previsto para 2024, está avaliado em 20 mil milhões de euros, é o maior investimento privado em curso em África e nele estão ancoradas boa parte das expectativas de desenvolvimento de Moçambique da próxima década.
Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e 714.000 deslocados, de acordo com o governo moçambicano.