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Bush quer tornar permanente crédito fiscal de investigação

As empresas norte-americanas poderão passar a beneficiar permanentemente do crédito fiscal relacionado com a investigação. O benefício fiscal deveria terminar em Junho deste ano, mas George W.Bush já se mostrou favorável a que os créditos continuem.

09 de Fevereiro de 2004 às 13:32
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As empresas norte-americanas poderão passar a beneficiar permanentemente do crédito fiscal relacionado com a investigação. O benefício fiscal deveria terminar em Junho deste ano, mas George W.Bush já se mostrou favorável a que os créditos continuem.

As empresas dos EUA receberam cerca de 4,3 mil milhões de dólares (3,38 mil milhões de euros) em créditos fiscais, um benefício que iria expirar este ano. No entanto, grandes companhias como a Dow Chemical – maior fabricante de produtos químicos dos EUA – a Electronic Data Systems e a Genentech têm pedido ao presidente que apoie a continuação destes créditos, defendendo que é um incentivo à investigação e à criação de emprego.

Na sua proposta de orçamento para 2005, George W. Bush apoiou o pedido destas empresas, o que causou a preocupação junto de legisladores republicanos, que temem que esta medida possa agravar o défice. O Departamento do Tesouro estima que caso estes benefícios se tornem permanentes, o governo irá receber menos 78,4 mil milhões de dólares (61,64 mil milhões de euros) em impostos nos próximos dez anos.

O presidente norte-americano já defendeu numa entrevista à "NBC" que os cortes nos impostos iriam estimular o crescimento da economia e impulsionar as receitas do governo, ajudando a reduzir o défice.

O crédito fiscal à investigação é calculado com base nas despesas das empresas com investigação. Por cada dólar despendido com pesquisa nos Estados Unidos as empresas beneficiam de 6 cêntimos de dólar de crédito, a que se juntam 20% de crédito sobre as despesas totais de investigação.

Este crédito permitiu à Electronic Data reduzir a verba a pagar em impostos em 55 milhões de dólares (43,24 milhões de euros), enquanto que a Boeing poupou 28 milhões de dólares (22,01 milhões de euros), segundo os relatórios das empresas.

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