Notícia
Bundesbank: Crise da dívida pode penalizar lucros dos bancos alemães
O banco central da Alemanha assume que a crise da dívida que assola a Europa e um desacelerar da economia europeia podem penalizar os lucros dos bancos germânicos.
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A crise da dívida soberana e a revisão em baixa das perspectivas de crescimento para a Europa podem prejudicar os lucros dos bancos da Alemanha.
“O efeito de contágio da crise da dívida e o enfraquecimento das perspectivas económicas para a Europa devem ensombrar as estimativas de lucros”, afirmou Sabine Lautenschlaeger, vice-presidente do banco central alemão, o Bundesbank, citada pela Bloomberg.
Segundo o Bundesbank, além da Grécia, os bancos da Alemanha têm uma “exposição considerável” à Itália e a Espanha. O impacto que a dívida destes dois países vai ter nos balanços dos bancos ainda está por determinar.
A evolução da crise, aponta o Banco Central, vai ter um papel determinante para que seja possível perceber os desafios que os balanços dos bancos germânicos vão enfrentar, de acordo com a mesma fonte.
“Os riscos para o sistema financeiro alemão cresceram perceptivelmente” com a deterioração das condições na Europa devido àcrise da dívida e ao “prolongamento [da situação] durante o Verão de 2011”, adianta o banco central alemão. As incertezas quanto ao facto de os países conseguirem cumprir os compromissos assumidos com os serviços da dívida, sublinha a autoridade monetária alemã, continua a ser a “grande ameaça à estabilidade financeira” no futuro próximo.
Os bancos alemães, segundo escreve a Bloomberg, concederam empréstimos ao governo italiano avaliados em 42 mil milhões de euros e aos bancos de Itália no valor de 54 mil milhões de euros. No caso de Espanha, os bancos germânicos, segundo a mesma fonte, emprestaram ao Executivo 23 mil milhões de euros e aos bancos 47 mil milhões de euros.
“O efeito de contágio da crise da dívida e o enfraquecimento das perspectivas económicas para a Europa devem ensombrar as estimativas de lucros”, afirmou Sabine Lautenschlaeger, vice-presidente do banco central alemão, o Bundesbank, citada pela Bloomberg.
A evolução da crise, aponta o Banco Central, vai ter um papel determinante para que seja possível perceber os desafios que os balanços dos bancos germânicos vão enfrentar, de acordo com a mesma fonte.
“Os riscos para o sistema financeiro alemão cresceram perceptivelmente” com a deterioração das condições na Europa devido àcrise da dívida e ao “prolongamento [da situação] durante o Verão de 2011”, adianta o banco central alemão. As incertezas quanto ao facto de os países conseguirem cumprir os compromissos assumidos com os serviços da dívida, sublinha a autoridade monetária alemã, continua a ser a “grande ameaça à estabilidade financeira” no futuro próximo.
Os bancos alemães, segundo escreve a Bloomberg, concederam empréstimos ao governo italiano avaliados em 42 mil milhões de euros e aos bancos de Itália no valor de 54 mil milhões de euros. No caso de Espanha, os bancos germânicos, segundo a mesma fonte, emprestaram ao Executivo 23 mil milhões de euros e aos bancos 47 mil milhões de euros.