Notícia
Bundesbank defende mais subidas das taxas de juro depois de março
O presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, afirmou esta quarta-feira que são necessárias mais subidas das taxas de juro na zona euro depois de março, dado que a inflação se mostra persistente.
01 de Março de 2023 às 14:05
Em conferência de imprensa em Frankfurt, Joachim Nagel disse que as pressões sobre os preços continuam muito elevadas tanto na zona euro como na Alemanha.
O Banco Central Europeu (BCE) subiu desde julho passado as taxas de juro em 300 pontos base, para 3%, e já indicou que tenciona aprovar uma nova subida de 50 pontos base na reunião de março, afirmou Nagel. "Depois também podem ser necessários mais passos decisivos quanto às taxas de juro", considerou o presidente do banco central alemão, sem referir o nível terminal que considera apropriado.
Nagel disse que é necessária "uma política monetária decisiva" para que a inflação baixe. Na Alemanha, a taxa de inflação foi de 8,7% em 2022.
O presidente do Bundesbank disse que a inflação já tinha começado a subir antes da invasão russa da Ucrânia, mas com a guerra e os seus efeitos aumentou consideravelmente. Nagel considerou também que a "redução da carteira de dívida (do BCE) em 15.000 milhões de euros mensais é um bom começo".
Em dezembro, o BCE anunciou que a diminuição da sua carteira de ativos do programa de compra dívida APP diminuirá em média a um ritmo mensal de 15 mil milhões de euros a partir de março e até ao final do segundo trimestre de 2023, deixando de reinvestir os títulos que vencem.
Nagel disse que esse ritmo poderá aumentar e que posteriormente deve ser avaliada a diminuição da carteira de dívida adquirida com o programa de compra de ativos devido à emergência pandémica (PEPP).
O Conselho do BCE tem dito que tenciona reinvestir os pagamentos dos títulos adquiridos no contexto do programa PEPP pelo menos até ao final de 2024.
O Banco Central Europeu (BCE) subiu desde julho passado as taxas de juro em 300 pontos base, para 3%, e já indicou que tenciona aprovar uma nova subida de 50 pontos base na reunião de março, afirmou Nagel. "Depois também podem ser necessários mais passos decisivos quanto às taxas de juro", considerou o presidente do banco central alemão, sem referir o nível terminal que considera apropriado.
O presidente do Bundesbank disse que a inflação já tinha começado a subir antes da invasão russa da Ucrânia, mas com a guerra e os seus efeitos aumentou consideravelmente. Nagel considerou também que a "redução da carteira de dívida (do BCE) em 15.000 milhões de euros mensais é um bom começo".
Em dezembro, o BCE anunciou que a diminuição da sua carteira de ativos do programa de compra dívida APP diminuirá em média a um ritmo mensal de 15 mil milhões de euros a partir de março e até ao final do segundo trimestre de 2023, deixando de reinvestir os títulos que vencem.
Nagel disse que esse ritmo poderá aumentar e que posteriormente deve ser avaliada a diminuição da carteira de dívida adquirida com o programa de compra de ativos devido à emergência pandémica (PEPP).
O Conselho do BCE tem dito que tenciona reinvestir os pagamentos dos títulos adquiridos no contexto do programa PEPP pelo menos até ao final de 2024.