Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

BSCH diz economia nacional recupera a partir do segundo semestre de 2002

A economia nacional vai continuar a abrandar até final do corrente ano e durante a primeira metade de 2002, para depois encetar uma recuperação, defendeu o Banco Santander Central Hispano (BSCH), num estudo datado de 27 de Setembro.

28 de Setembro de 2001 às 14:09
  • ...
A economia nacional vai continuar a abrandar até final do corrente ano e durante a primeira metade de 2002, para depois encetar uma recuperação, defendeu o Banco Santander Central Hispano (BSCH), num estudo datado de 27 de Setembro.

A economia portuguesa economia deverá «desacelerar durante todo o ano de 2001 e a primeira metade de 2002, para então começar a recuperar», de acordo com o BSCH.

De acordo com a instituição bancária, as previsões do Governo para o crescimento do produto interno bruto (PIB) nacional estão ultrapassadas, ao apontarem para um incremento entre os 2% e os 2,5% em 2001 e entre 2% e 2,75% no próximo ano.

O BSCH sublinhou que estas são as mesmas estimativas que já haviam sido avançadas pelo Banco de Portugal no passado mês de Maio, antes da degradação dos indicadores económicos e dos atentados contra os Estados Unidos (EUA), que vieram piorar as perspectivas para a evolução da economia mundial.

A mesma fonte defendeu que o crescimento do PIB nacional deverá situar-se entre os 1,5% e os 2% tanto este ano como em 2002, sublinhando, no entanto, que ainda não pode avançar com uma estimativa concreta, devido à «incerteza» que afecta actualmente a economia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu recentemente em baixa as suas previsões para o crescimento do PIB nacional em 2001, dos anteriores 2,4% para os 1,6%.

O ministro das Finanças, Oliveira Martins, afirmou que estes números «não correspondem minimamente aos valores directos e indirectos que dispomos», reiterando a sua convicção de que o PIB vai crescer pelo menos entre 2% e 2,5% este ano.

O BSCH sublinhou ainda que as estimativas do Executivo para a inflação apontam para um aumento entre os 2,5% e os 3% em 2002, «enquanto nós continuamos a esperar (um crescimento) entre os 3% e os 3,5%».

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio