Notícia
Bruxelas aprova plano estratégico de Portugal de 6,7 mil milhões para a PAC
O plano português para a Política Agrícola Comum foi aprovado em conjunto com outros cinco planos de outros Estados-membros e visa contribuir para um setor agrícola "mais sustentável, resiliente e moderno".
A Comissão Europeia aprovou esta quarta-feira o plano estratégico de Portugal de 6,7 mil milhões de euros para a Política Agrícola Comum (PAC). Este é um passo decisivo para a implementação da nova PAC, em janeiro de 2023, que irá contribuir para um setor agrícola "mais sustentável, resiliente e moderno".
O plano português para a PAC foi submetido pelo Ministério da Agricultura, tutelado por Maria do Céu Antunes, à Comissão Europeia em junho e foi agora aprovado em conjunto com seis planos de outros Estados-membros: Dinamarca, Finlândia, França, Irlanda, Polónia e Espanha.
O plano nacional para o período de 2023 a 2027 conta com um envelope financeiro de 6.700 milhões de euros, que será distribuído por programas setoriais e de desenvolvimento rural para o continente e para as regiões autónomas da Madeira e Açores, bem como por apoios ao rendimento dos agricultores portugueses.
O comissário europeu da Agricultura, Janusz Wojciechowski, considera que essa aprovação surge numa altura crucial para o setor agrícola europeu, porque "os agricultores enfrentam um ambiente desafiador, marcado pelo forte aumento dos custos de produção devido à agressão russa na Ucrânia, bem como pela recente seca de verão".
Em conjunto, os sete planos aprovados pela Comissão Europeia esta quarta-feira totalizam mais de 120 mil milhões de euros em apoios ao setor agrícola europeu, onde se incluem mais de 34 mil milhões de euros em apoios destinados exclusivamente a atingir objetivos ambientais.
No próximo quadro comunitário de apoios (2023-2027), a PAC beneficia de 270 mil milhões de euros. A expectativa de Bruxelas é de que esse dinheiro possa ser usado para promover práticas benéficas para o solo e para melhorar a gestão da água e a qualidade das pastagens, bem como prevenir incêndios e adaptar as florestas.
O plano português para a PAC foi submetido pelo Ministério da Agricultura, tutelado por Maria do Céu Antunes, à Comissão Europeia em junho e foi agora aprovado em conjunto com seis planos de outros Estados-membros: Dinamarca, Finlândia, França, Irlanda, Polónia e Espanha.
O comissário europeu da Agricultura, Janusz Wojciechowski, considera que essa aprovação surge numa altura crucial para o setor agrícola europeu, porque "os agricultores enfrentam um ambiente desafiador, marcado pelo forte aumento dos custos de produção devido à agressão russa na Ucrânia, bem como pela recente seca de verão".
Em conjunto, os sete planos aprovados pela Comissão Europeia esta quarta-feira totalizam mais de 120 mil milhões de euros em apoios ao setor agrícola europeu, onde se incluem mais de 34 mil milhões de euros em apoios destinados exclusivamente a atingir objetivos ambientais.
No próximo quadro comunitário de apoios (2023-2027), a PAC beneficia de 270 mil milhões de euros. A expectativa de Bruxelas é de que esse dinheiro possa ser usado para promover práticas benéficas para o solo e para melhorar a gestão da água e a qualidade das pastagens, bem como prevenir incêndios e adaptar as florestas.