Notícia
BP conhecia falhas de segurança meses antes da explosão da plataforma
A multinacional britânica British Petroleum (BP) teria conhecimento, há vários meses, de alguns problemas técnicos relacionados com a plataforma "Deepwater Horizon", que se afundou após uma explosão, no passado dia 20 de Abril, noticiou ontem o "The New York Times".
A multinacional britânica British Petroleum (BP) teria conhecimento, há vários meses, de alguns problemas técnicos relacionados com a plataforma "Deepwater Horizon", que se afundou após uma explosão, no passado dia 20 de Abril, noticiou ontem o “The New York Times”.
De acordo a publicação norte-americana, a BP já estaria preocupada com a segurança da plataforma meses antes do que assinalou ao Congresso na audiência da semana passada. Mesmo assim, não terá respeitado a sua própria política de segurança, aponta o “The New York Times”, citando documentos internos da companhia.
Os problemas técnicos, já detectados pela BP meses antes da explosão que afundou a plataforma, estavam relacionados com o designado “Blowout Preventer”, uma grande válvula de segurança que deveria impedir que o petróleo fosse derramado no mar em caso de acidente. A petrolífera britânica também teria indícios, desde Junho do ano passado, de problemas técnicos no dispositivo de perfuração.
De acordo com o “The New York Times”, a 22 de Junho de 2009, os engenheiros da BP alertaram para o facto de o revestimento de metal que a BP pretendia usar no poço da plataforma pudesse sofrer um colapso sob altas pressões. "Seria o pior dos cenários possíveis", afirmou Mark Hafle, engenheiro de perfurações da empresa. “Já vi esse tipo de coisas acontecerem, ou seja, pode acontecer", alertou.
Última tentativa falhada
A BP, entretanto, admitiu que terá falhado a sua última tentativa para estancar a fuga de petróleo no Golfo do México, naquele que é considerado o pior desastre ambiental na história dos Estados Unidos. A operação da petrolífera consistia em injectar lama e cimento, algo que nunca havia sido realizado a uma profundidade de 1500 metros.
"Estamos decepcionados. Não fomos capazes de controlar o fluxo do poço. O derramamento foi enorme", manifestou Bob Dudley, director-geral da BP, à CNN.
A petrolífera britânica vai agora apostar numa solução semelhante ao tampo de contenção
utilizado no início de Maio, iniciativa que não foi bem sucedida na altura dada a formação de cristais de gelo de gás e água.
"Se conseguirmos conter o fluxo do poço até Agosto, fazendo com que não se derrame mais óleo no mar, será uma saída positiva. Além disso, se pararmos completamente o vazamento através de um poço secundário, também será uma boa notícia", explicou Dudley, citado pela AFP.
Pior desastre ambiental nos Estados Unidos
Desde 20 de Abril, pelo menos 80 milhões de litros da matéria-prima fóssil foram derramados no mar.
“Esta maré negra do Golfo do México, é provavelmente, o pior desastre ambiental que já enfrentámos neste país”, declarou Carol Browner, conselheira de Barack Obama sobre questões ambientais.
De acordo a publicação norte-americana, a BP já estaria preocupada com a segurança da plataforma meses antes do que assinalou ao Congresso na audiência da semana passada. Mesmo assim, não terá respeitado a sua própria política de segurança, aponta o “The New York Times”, citando documentos internos da companhia.
De acordo com o “The New York Times”, a 22 de Junho de 2009, os engenheiros da BP alertaram para o facto de o revestimento de metal que a BP pretendia usar no poço da plataforma pudesse sofrer um colapso sob altas pressões. "Seria o pior dos cenários possíveis", afirmou Mark Hafle, engenheiro de perfurações da empresa. “Já vi esse tipo de coisas acontecerem, ou seja, pode acontecer", alertou.
Última tentativa falhada
A BP, entretanto, admitiu que terá falhado a sua última tentativa para estancar a fuga de petróleo no Golfo do México, naquele que é considerado o pior desastre ambiental na história dos Estados Unidos. A operação da petrolífera consistia em injectar lama e cimento, algo que nunca havia sido realizado a uma profundidade de 1500 metros.
"Estamos decepcionados. Não fomos capazes de controlar o fluxo do poço. O derramamento foi enorme", manifestou Bob Dudley, director-geral da BP, à CNN.
A petrolífera britânica vai agora apostar numa solução semelhante ao tampo de contenção
utilizado no início de Maio, iniciativa que não foi bem sucedida na altura dada a formação de cristais de gelo de gás e água.
"Se conseguirmos conter o fluxo do poço até Agosto, fazendo com que não se derrame mais óleo no mar, será uma saída positiva. Além disso, se pararmos completamente o vazamento através de um poço secundário, também será uma boa notícia", explicou Dudley, citado pela AFP.
Pior desastre ambiental nos Estados Unidos
Desde 20 de Abril, pelo menos 80 milhões de litros da matéria-prima fóssil foram derramados no mar.
“Esta maré negra do Golfo do México, é provavelmente, o pior desastre ambiental que já enfrentámos neste país”, declarou Carol Browner, conselheira de Barack Obama sobre questões ambientais.