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Biden pede dois Estados com Israel a intensificar ataques

Segundo um comunicado da Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano reiterou na conversa telefónica que Israel tem “todo o direito” a defender os seus cidadãos, mas deve ter em conta os civis em Gaza.

Reuters
29 de Outubro de 2023 às 20:28
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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou aos líderes israelitas e árabes que pensem seriamente sobre a eventual realidade pós-guerra e que considerem uma solução de dois Estados para pôr fim ao conflito israelo-palestiniano. O discurso de Biden surge numa altura em que Israel intensifica os ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza.

“Não há como voltar ao estado em que se estava em 6 de outubro”, disse Biden, em declarações aos jornalistas, referindo-se ao dia anterior ao grupo islamita palestiniano Hamas, considerado terrorista por Washington e pela União Europeia, atacar Israel e desencadear a recente guerra”, afirmou Biden.

O norte-americano falou, este domingo, ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para o sensibilizar a permitir que o reforço da ajuda humanitária em Gaza e o respeito pelo direito internacional, que “privilegia a proteção dos civis”.

Segundo um comunicado da Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano reiterou na conversa telefónica que Israel tem “todo o direito” a defender os seus cidadãos, mas deve ter em conta os civis em Gaza. Biden sublinhou também a “necessidade de aumentar de maneira imediata e significativa o fluxo de assistência humanitária”.

Este domingo, o Exército israelita anunciou ter atacado mais de 450 alvos militares do grupo islamita palestiniano Hamas em toda a Faixa de Gaza nas últimas 24 horas. A estação Al Jazeera dava conta que os ataques aéreos israelitas continuam a bombardear a zona de Tal al-Hawa, na cidade de Gaza, onde se situa o Hospital al-Quds. As forças militares israelitas tinham antes emitido avisos à administração do hospital para evacuar imediatamente, ameaçando bombardear as instalações. O diretor do hospital Al-Quds garantia à Al Jazeera que não existia razão para Israel atacar hospital.

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