Notícia
BE concorda com manutenção da matriz de risco e novas fases de desconfinamento
O BE defendeu a manutenção da matriz de risco que existe atualmente para que haja "uma boa comunicação com a população", concordando com a possibilidade de novas fases de desconfinamento onde a pandemia está controlada.
28 de Maio de 2021 às 16:15
O BE defendeu esta sexta-feira a manutenção da matriz de risco de covid-19 que existe atualmente para que haja "uma boa comunicação com a população", concordando com a possibilidade de novas fases de desconfinamento onde a pandemia está controlada.
O deputado do BE Moisés Ferreira falava aos jornalistas na Assembleia da República, depois de participar por videoconferência na reunião do Infarmed, que voltou a juntar políticos e especialistas, e na qual o grupo de peritos que aconselha o Governo sobre a covid-19 defendeu que deve manter-se a matriz de risco das "linhas vermelhas" de avaliação da incidência acumulada de casos e de índice de transmissibilidade (Rt).
"Manter a matriz é importante para ter uma comunicação que é consistente com a população e, como nós temos reparado ao longo desta pandemia, a comunicação é mesmo fundamental para que a população consiga também perceber as regras que estão em causa, as consequências daquilo que são as incidências em determinados momentos", defendeu.
Para Moisés Ferreira, "manter a matriz para ter boa comunicação com a população, para dar previsibilidade também àquilo que pode vir a acontecer é importante", considerando ser um "bom princípio" não "mudar as regras a meio do jogo".
"Isso não quer dizer que não possa haver novas fases de desconfinamento. Deve haver, na nossa perspetiva e na nossa opinião. Se em determinado momento e se em determinado local a pandemia está controlada, então pode-se avançar no desconfinamento", apontou.
O deputado bloquista deu o exemplo de, nesses locais onde a pandemia está controlada, poder haver mais lotação em restaurantes, alguns eventos no exterior, alteração de horários de abertura e de fecho, tudo isso "mantendo a mesma matriz de risco".
"A proposta que é feita parece equilibrada e parece ser uma proposta que vai no sentido do princípio da precaução e no sentido da proteção da saúde pública", elogiou.
O BE voltou a insistir em dois temas que para o partido são fundamentais, a testagem e vacinação, apontando atrasos e problemas em ambos.
Na perspetiva de Moisés Ferreira, só quando houver a cobertura de vacinação adequada é que se pode "vir a discutir outras matrizes de risco".
"Enquanto isso não acontecer, a matriz de risco que existe deve continuar e é possível avançar em novas fases de desconfinamento", defendeu.
O deputado do BE Moisés Ferreira falava aos jornalistas na Assembleia da República, depois de participar por videoconferência na reunião do Infarmed, que voltou a juntar políticos e especialistas, e na qual o grupo de peritos que aconselha o Governo sobre a covid-19 defendeu que deve manter-se a matriz de risco das "linhas vermelhas" de avaliação da incidência acumulada de casos e de índice de transmissibilidade (Rt).
Para Moisés Ferreira, "manter a matriz para ter boa comunicação com a população, para dar previsibilidade também àquilo que pode vir a acontecer é importante", considerando ser um "bom princípio" não "mudar as regras a meio do jogo".
"Isso não quer dizer que não possa haver novas fases de desconfinamento. Deve haver, na nossa perspetiva e na nossa opinião. Se em determinado momento e se em determinado local a pandemia está controlada, então pode-se avançar no desconfinamento", apontou.
O deputado bloquista deu o exemplo de, nesses locais onde a pandemia está controlada, poder haver mais lotação em restaurantes, alguns eventos no exterior, alteração de horários de abertura e de fecho, tudo isso "mantendo a mesma matriz de risco".
"A proposta que é feita parece equilibrada e parece ser uma proposta que vai no sentido do princípio da precaução e no sentido da proteção da saúde pública", elogiou.
O BE voltou a insistir em dois temas que para o partido são fundamentais, a testagem e vacinação, apontando atrasos e problemas em ambos.
Na perspetiva de Moisés Ferreira, só quando houver a cobertura de vacinação adequada é que se pode "vir a discutir outras matrizes de risco".
"Enquanto isso não acontecer, a matriz de risco que existe deve continuar e é possível avançar em novas fases de desconfinamento", defendeu.