Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

BCE aprovou por unanimidade novo objetivo de inflação

As minutas da última reunião mostram que houve unanimidade entre os membros do Banco Central Europeu no que à meta da inflação diz respeito.

Lagarde deu esta quinta-feira conta da decisão de revisão das orientações para a política futura do BCE.
Sanziana Perju/Epa
29 de Julho de 2021 às 14:32
  • ...
O conselho do Banco Central Europeu (BCE) aprovou "por unanimidade" o novo objetivo de inflação, que é uma taxa média de 2% a médio prazo, considerando que é melhor para a manutenção da estabilidade de preços.

A ata da reunião de 07 de julho, na qual o BCE reviu a sua estratégia de política monetária, explica que o novo objetivo de 2% foi considerado como estando "em conformidade com a prática internacional".

A nova estratégia do BCE prevê "um objetivo de inflação simétrico de 2% a médio prazo" e "implica que a inflação poderá exceder moderadamente 2% durante um período transitório", de acordo com a ata hoje publicada.

Além disso, os membros do conselho do BCE consideraram que este novo objetivo proporciona "um equilíbrio adequado entre evitar o custo de bem-estar da inflação e manter uma margem de manobra suficiente para a política monetária em caso de choques adversos".

O conselho do BCE considerou de um modo geral que o objetivo anterior de uma taxa de inflação próxima de, mas inferior, a 2% era "demasiado desafiante".

Além disso, a maioria dos membros do conselho do BCE foi da opinião que o objetivo anterior, estabelecido há 18 anos, deu origem a "perceções erradas sobre as aspirações do BCE".

Por conseguinte, "a fim de melhorar a clareza sobre o objetivo da estabilidade de preços e com o objetivo de ancorar melhor as expectativas de inflação, o conselho do BCE decidiu alterar a sua redação", acrescenta a ata.

Este objetivo é simétrico, o que significa que desvios positivos ou negativos em relação a este objetivo são igualmente indesejáveis.

O conselho do BCE também reconheceu que "a existência de um limite inferior efetivo das taxas de juro nominais exigia uma reação particularmente forte ou persistente a grandes choques adversos, o que pode implicar que a inflação possa exceder 2% durante um período de transição".
Ver comentários
Saber mais BCE Banco Central Europeu economia negócios e finanças macroeconomia macroeconomia economia (geral) serviços financeiros política finanças (geral) banca banco central
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio