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Banco Santander estima inflação nos 3,8% em Abril

A inflação média anual no mês de Abril deverá situar-se nos 3,8%, um aumento de 0,2% face ao mês de Março, segundo as estimativas do Banco Santander Central Hispano (BSCH).

Com a estabilização...

04 de Maio de 2001 às 15:44
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A inflação média anual no mês de Abril deverá situar-se nos 3,8%, um aumento de 0,2% face ao mês de Março, segundo as estimativas do Banco Santander Central Hispano (BSCH).

Com a estabilização dos preços da energia e do euro, a inflação média anual deverá situar-se nos 3,7%, refere a nota de «research» do BSCH.

Os preços da gasolina deverão cair entre 3% a 4% no segundo semestre do ano, e o aumento dos preços do tabaco deverá acabar de ser implementado. Segundo o BSCH, a introdução das novas colecções de vestuário Primavera/Verão deverá ter o efeito sazonal tradicional. Quanto ao preço dos bens alimentares, a carne deverá ter registado uma quebra no mês de Abril.

Segundo uma estimativa da Direcção Geral de Comércio e Concorrência (DGCC), a variação média esperada no mês de Abril é de 3,8%. De acordo com esta fonte, o nível de preços no mês de Abril deverá ter subido 0,6%, com a maior contribuição a ser oriunda do sector do calçado e artigos de vestuário. O tabaco também contribuíu para a subida dos preços em Abril, fruto da entrada em vigor dos novos preços de venda ao público.

Segundo o Banco de Portugal, em Março, a taxa de inflação nacional estava nos 3,6%, acima dos 2,6% registados na Zona Euro, tendo a inflação homóloga em Portugal aumentado 5,1%.

«A inflação média anual será significativamente inferior à inflação homóloga do primeiro trimestre. Existem efeitos temporários que explicam esse valor tão elevado», referiu ontem Vitor Constâncio, na declaração de apresentação o Boletim Económico de Março, disponível no «site» do Banco de Portugal.

O mesmo responsável afirmou que estes efeitos «tenderão a diluir-se nos próximos meses» e que, excluindo os produtos alimentares e os bens energéticos, o diferencial de inflação relativamente à Zona Euro «é praticamente o mesmo desde o último trimestre de 1999».

Durante o ano passado, o Governo manteve os preços dos combustíveis congelados artificialmente, pelo que a subida do petróleo verificada em 2000 só este ano está a ter impacto na economia nacional, que também tem sofrido os efeitos dos aumentos dos produtos alimentares, impulsionados pela doença das vacas loucas e pelo surto de febre aftosa.

O Banco de Portugal, no Boletim Económico de Março, referiu que este diferencial resulta em parte de factores conjunturais, mas resulta «sobretudo à situação de tensão no mercado de trabalho, mais intensa do que no conjunto» da Zona Euro.

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