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Banco Mundial prepara distribuição de 25,7 mil milhões ao Iraque

O Banco Mundial vai abrir um escritório em Amã, capital da Jordânia, como parte do plano da instituição para distribuir 32 mil milhões de dólares (25,07 mil milhões de euros) de apoio à reconstrução do Iraque, de acordo com a imprensa norte-americana.

09 de Janeiro de 2004 às 17:46
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O Banco Mundial vai abrir um escritório em Amã, capital da Jordânia, como parte do plano da instituição para distribuir 32 mil milhões de dólares (25,07 mil milhões de euros) de apoio à reconstrução do Iraque, de acordo com a imprensa norte-americana.

Na sua conferência de doadores, realizada em Madrid nos passados dias 23 e 24 de Outubro, o Banco Mundial conseguiu arrecadar um valor mínimo de 32 mil milhões de dólares (25,07 mil milhões de euros), com base nas contas da própria instituição, divulgadas no seu endereço electrónico.

O valor corresponde ao ‘plafond’ mínimo porque o Banco Mundial não têm ainda os números finais do seu próprio contributo, assim como do esforço que irá ser suportado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apresentando para já somente os intervalos possíveis.

Na visão mais optimista, o total das doações em capital poderá ascender a 36 mil milhões de euros (28,20 mil milhões de euros), valor que não contabiliza assistência humanitária (115,17 milhões de dólares/90,23 milhões de euros), nem garantias e créditos à exportação realizados pelos países.

Os 32 milhões de dólares já contabilizados provêm em 18,64 mil milhões de dólares (14,60 mil milhões de euros) dos EUA, cabendo à região europeia – essencialmente actuais e futuros membros da União Europeia – um valor global de 1,25 mil milhões de euros (979,32 milhões de euros).

O resto do mundo (Médio Oriente e Ásia) completam o grupo de dadores, sendo o Japão o segundo maior contribuidor a seguir aos EUA, com 4,91 mil milhões de dólares (3,84 mil milhões de euros), quase o valor máximo da doação prevista pelo Banco Mundial (cinco mil milhões de dólares/3,91 mil milhões de euros) e mais do que a do FMI (4,25 mil milhões de dólares/3,32 mil milhões de euros).

Os aliados dos EUA na invasão ao Iraque, nomeadamente a Espanha e o Reino Unido irão contribuir com 220 mil milhões de dólares (172,36 mil milhões de euros) e 452,33 mil milhões de dólares (354,38 mil milhões de euros), respectivamente.

Portugal, que apoiou desde o início a invasão do Iraque, não consta da lista de 38 países dadores apresentada pelo Banco Mundial, do qual é membro.

A Alemanha e a França também não. Estes dois países há muito que foram afastados pelo Congresso dos EUA da lista de países que poderão candidatar-se às obras de reconstrução do Iraque, por não terem concordado com a invasão norte-americana.

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