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Banco e institutos alemães baixam previsões de crescimento da Alemanha
Uma associação bancária e dois institutos de conjuntura germânicos reviram em baixa as suas previsões de crescimento para a Alemanha, a maior economia da Zona Euro, até final deste ano, devido ao...
Um dos institutos, situado na zona de Kiel, baixou a sua previsão de crescimento relativa ao produto interno bruto (PIB) alemão para os 1,3%, depois da economia germânica ter avançado 3% no ano passado.
O instituto HWWA, sediado em Hamburgo, também reduziu as suas expectativas de crescimento para os 1,7%, contrariando as previsões conjuntas dos seis institutos de conjuntura da Alemanha, que apontam para uma progressão do PIB na ordem dos 2,1% em 2001.
Por seu turno, a BDB, uma associação que reúne instituições bancárias da Alemanha, acredita que a economia daquele país vai crescer cerca de 1,75% este ano, abaixo da sua anterior estimativa de 2,25%.
As revisões das expectativas de crescimento estiveram relacionadas com receios de quebra nas exportações germânicas e de descida do consumo privado, devido à tendência de aumento dos preços ao longo dos últimos meses.
Em Maio, a inflação homóloga da Alemanha cresceu para os 3,6%, depois de situar-se nos 2,9% no mês anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas da União Europeia (UE).
Os responsáveis dos três organismos acreditam que o ritmo de crescimento da economia alemã poderá aumentar no segundo semestre deste ano. O Instituto de Kiel apontou a necessidade de uma recuperação na confiança dos empresários, que atingiu o nível mais baixo desde 1999 no mês de Abril.