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Banco de Portugal diz inflação em 2002 próxima dos 3,1% (act.)

O Banco de Portugal reiterou as suas previsões da inflação para 2002, que aponta para um crescimento entre 2,1 a 3,1%, devendo, no entanto, ficar «no topo deste intervalo», disse Vítor Pessoa, administrador do Banco de Portugal.

01 de Março de 2002 às 17:41
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O Banco de Portugal reiterou as suas previsões da inflação para 2002, que aponta para um crescimento entre 2,1 a 3,1%, devendo, no entanto, ficar «no topo deste intervalo», disse Vítor Pessoa, administrador do Banco de Portugal.

«O Banco de Portugal mantém a sua projecção para a inflação em 2002, embora convencido que ela se situará no final no topo do intervalo de 2,1% a 3,1%, em termos de média anual», afirmou Vítor Pessoa em conferência de imprensa.

Esta estimativa «implica que a inflação homóloga continue a cair ao longo do ano, com especial incidência neste primeiro semestre, e requer valores modestos para a inflação medida em cadeia», acrescentou o mesmo responsável.

Em 2001, a inflação média anual nacional cifrou-se nos 4,4%, tendo abrandado para os 4,3% em Janeiro. A inflação homóloga também abrandou no primeiro mês deste ano para os 3,5%, face aos 3,7% registados em Dezembro último.

A manutenção da estimativa do Banco de Portugal esteve relacionada com o reduzido impacto da introdução física do euro ao nível dos preços no consumidor em Portugal, explicou Vítor Pessoa.

O mesmo responsável considerou que para esta evolução foi determinante a obrigatoriedade, a partir de Outubro, da dupla afixação de preços em escudos e euros, bem como do adiamento de alguns aumentos de preços para Março.

As previsões do Banco de Portugal para a inflação comparam com a projecção de um incremento entre os 2,5% e os 3% avançada pelo Governo. O valor médio deste intervalo, que aponta para os 2,75%, serviu de referência para a fixação dos aumentos salariais na Função Pública.

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