A actividade económica em Portugal permaneceu estável nos primeiros três meses deste ano, com o indicador coincidente do Banco de Portugal a manter-se nos mesmos níveis de 2001, adiantou a instituição financeira nos Indicadores de Conjuntura de Março.

No primeiro trimestre de 2002, «a variação homóloga do indicador coincidente da actividade do Banco de Portugal manteve-se estável em torno dos 1,6% a 1,7%», um nível «que já se verifica desde o início de 2001», afirmou a instituição liderada por Vítor Constâncio.

De acordo com o Banco de Portugal, o indicador de sentimento económico, que mede a avaliação dos consumidores do momento actual e perspectivas futuras para a economia, recuou até aos 99,4 pontos, face aos 100,4 pontos apurados no conjunto do ano passado.

A mesma fonte sublinhou que, nos primeiros três meses deste ano, o indicador de confiança dos consumidores nacionais continuou «a situar-se a um nível reduzido e semelhante ao do último trimestre de 2001», em termos médios.

No entanto, no que respeita ao mês de Março, o Banco de Portugal referiu que o nível de confiança dos consumidores nacionais registou um incremento, citando dados do Inquérito de Opinião da Comissão Europeia.

As previsões do Banco de Portugal para a evolução do consumo privado este ano apontam para um aumento entre 1% e 2%, enquanto o produto interno bruto (PIB) deverá crescer entre 1% e 1,75%.