Notícia
Banco central argentino sobe taxa de juro para 97% para combater inflação
O banco central subiu a taxa de juro dos depósitos a prazo de 91% para 97%, o segundo aumento acentuado no período de um mês.
15 de Maio de 2023 às 18:54
O banco central argentino anunciou hoje um forte aumento da sua taxa de juro, para 97%, em depósitos a prazo, no quadro de uma série de medidas previstas pelo governo para atacar a inflação anual, que ultrapassou 108%.
O banco central subiu a taxa de juro dos depósitos a prazo de 91% para 97%, o segundo aumento acentuado no período de um mês, com o objetivo "de evitar que a volatilidade financeira atue como um impulsionador de antecipação da inflação", explicou a instituição em comunicado.
Várias outras medidas, nomeadamente para as pequenas e médias empresas e uma intervenção no mercado cambial, devem ser anunciadas durante a semana, de acordo com os 'media' locais.
Até agora, o Ministério da Economia não oficializou outras medidas.
O pacote de medidas terá sido preparado numa reunião durante o fim de semana, depois de várias semanas agitadas para a economia argentina e num contexto de incerteza também associado à realização de eleições gerais em outubro.
Em meados de abril, a moeda argentina, o peso, perdeu 20% do seu valor numa semana, caindo para cerca de 500 pesos por um dólar na taxa informal (quase o dobro da oficial), antes de recuperar para cerca de 470 pesos.
Na semana passada foram divulgados novos dados sobre a inflação, que tinha batido em 2022 um recorde de três décadas (em 94,8%). Segundo o índice de abril, os preços continuaram a aumentar (+8,4% num mês), elevando a inflação anual para 108,8%. O aumento do custo de vida acumulado desde janeiro foi de 32%.
O banco central subiu a taxa de juro dos depósitos a prazo de 91% para 97%, o segundo aumento acentuado no período de um mês, com o objetivo "de evitar que a volatilidade financeira atue como um impulsionador de antecipação da inflação", explicou a instituição em comunicado.
Até agora, o Ministério da Economia não oficializou outras medidas.
O pacote de medidas terá sido preparado numa reunião durante o fim de semana, depois de várias semanas agitadas para a economia argentina e num contexto de incerteza também associado à realização de eleições gerais em outubro.
Em meados de abril, a moeda argentina, o peso, perdeu 20% do seu valor numa semana, caindo para cerca de 500 pesos por um dólar na taxa informal (quase o dobro da oficial), antes de recuperar para cerca de 470 pesos.
Na semana passada foram divulgados novos dados sobre a inflação, que tinha batido em 2022 um recorde de três décadas (em 94,8%). Segundo o índice de abril, os preços continuaram a aumentar (+8,4% num mês), elevando a inflação anual para 108,8%. O aumento do custo de vida acumulado desde janeiro foi de 32%.