Notícia
Banca alemã está obsoleta
A banca alemã está obsoleta e precisa de uma reestruturação urgente, disse ontem Neelie Kroes, comissária europeia para a concorrência. A crítica explicita foi feita numa entrevista publicada num jornal alemão, e hoje citada pelo Financial Times, que sublinha que esta é a mensagem mais forte alguma vez lançada por Bruxelas às autoridades de Berlim.
A banca alemã está obsoleta e precisa de uma reestruturação urgente, disse ontem Neelie Kroes, comissária europeia para a concorrência. A crítica explicita foi feita numa entrevista publicada num jornal alemão, e hoje citada pelo Financial Times, que sublinha que esta é a mensagem mais forte alguma vez lançada por Bruxelas às autoridades de Berlim.
O sistema bancário alemão, assente no sistema de três pilares – banca comercial, cooperativa e de poupança – não se coaduna com as necessidades de mercado, “e a Europa precisa, urgentemente, que a Alemanha fique de novo em boa forma”, disse a comissária.
Quando questionada sobre as medidas que deveriam ser adoptadas, a comissária europeia respondeu que o país se deveria “concentrar em estruturas de mercado”, e que os contribuintes que financiaram planos de ajuda ao sector não se contentarão com o “status quo”.
A banca alemã está entre a mais vulnerável à crise financeira, e as relações com Bruxelas têm sido tensas, especialmente por causa das condições colocadas pela Comissão para viabilizar as ajudas de Estado às instituições financeiras.
Ainda a semana passada, a Comissão Europeia aprovou uma injecção de capital de três mil milhões de euros e um escudo de garantia de dez mil milhões ao HSH Nordbank.
Na lista de pedidos de socorro estará o banco regional BayernLB, que já anunciou que vai requerer uma ajuda de 5,4 mil milhões de euros ao Estado e também o Commerzbank, o segundo maior banco alemão, pediu 10 mil milhões de euros de capital do governo alemão. Anteontem à noite, os accionistas do Hypo Real Estate (HRE) aprovaram um aumento de capital que abre caminha à primeira nacionalização de um banco na Alemanha desde 1930.
O sistema bancário alemão, assente no sistema de três pilares – banca comercial, cooperativa e de poupança – não se coaduna com as necessidades de mercado, “e a Europa precisa, urgentemente, que a Alemanha fique de novo em boa forma”, disse a comissária.
A banca alemã está entre a mais vulnerável à crise financeira, e as relações com Bruxelas têm sido tensas, especialmente por causa das condições colocadas pela Comissão para viabilizar as ajudas de Estado às instituições financeiras.
Ainda a semana passada, a Comissão Europeia aprovou uma injecção de capital de três mil milhões de euros e um escudo de garantia de dez mil milhões ao HSH Nordbank.
Na lista de pedidos de socorro estará o banco regional BayernLB, que já anunciou que vai requerer uma ajuda de 5,4 mil milhões de euros ao Estado e também o Commerzbank, o segundo maior banco alemão, pediu 10 mil milhões de euros de capital do governo alemão. Anteontem à noite, os accionistas do Hypo Real Estate (HRE) aprovaram um aumento de capital que abre caminha à primeira nacionalização de um banco na Alemanha desde 1930.