Notícia
Arguido do Face Oculta: "Nunca tive nada a ver o assunto"
O economista José Contradanças disse hoje que não tem qualquer envolvimento com o caso Face Oculta.
07 de Fevereiro de 2011 às 16:33
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O economista José Contradanças, um dos arguidos do processo Face Oculta acusado de corrupção, disse hoje à entrada do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, que não tem qualquer envolvimentos com o caso.
"Espero que isto termine de uma vez por todas. Eu nunca tive nada a ver com o assunto", afirmou à entrada para o TCIC onde foi prestar declarações a seu pedido, no âmbito da fase de instrução do processo.
O seu advogado adiantou não ter nenhuma estratégia especial para este interrogatório e que José Contradanças iria manter o que disse na investigação e esperar que "os argumentos colham" no Ministério Público e no juiz Carlos Alexandre.
José Paulo Dias explicou que foi o seu cliente que quis ser ouvido nesta fase porque "houve alguns aspectos que acabaram por não serem esclarecidos" na fase de inquérito devido às limitações do prazo de inquérito decorrentes da prisão preventiva de Manuel Godinho, dono da empresa O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, que está no centro da investigação.
Justificando que não podia prestar mais declarações porque podia ser advertido pela Ordem dos Advogados, José Paulo Dias considerou que "as estruturas judiciais ainda não se adaptaram a esta realidade", numa alusão aos vários jornalistas que têm estado à porta do TCIC nesta fase de instrução.
A audição dos arguidos continua na terça-feira com a presença de José Penedos, ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais) e ex-secretário de Estado, acusado de dois crimes de corrupção e dois de participação económica em negócio.
A sua presença em tribunal foi solicitada por outros dois arguidos da REN, Vítor Batista e Fernando Santos.
Em Outubro passado, o Ministério Público acusou 36 arguidos (34 pessoas e duas empresas) de centenas de crimes, entre corrupção, furto, burla, tráfico de influência e associação criminosa no âmbito deste caso.
Entre os arguidos estão personalidades como José Penedos, que foi suspenso de funções pelo juiz de instrução, e Armando Vara, ex-ministro socialista e que se demitiu do Millenium/BCP, onde desempenhou funções de administrador e que irá prestar declarações na tarde de quarta-feira.
A instrução é a fase processual que visa a comprovação por um juiz de instrução criminal da decisão do MP de acusar arguidos, competindo ao magistrado judicial levá-los ou não julgamento.
"Espero que isto termine de uma vez por todas. Eu nunca tive nada a ver com o assunto", afirmou à entrada para o TCIC onde foi prestar declarações a seu pedido, no âmbito da fase de instrução do processo.
José Paulo Dias explicou que foi o seu cliente que quis ser ouvido nesta fase porque "houve alguns aspectos que acabaram por não serem esclarecidos" na fase de inquérito devido às limitações do prazo de inquérito decorrentes da prisão preventiva de Manuel Godinho, dono da empresa O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, que está no centro da investigação.
Justificando que não podia prestar mais declarações porque podia ser advertido pela Ordem dos Advogados, José Paulo Dias considerou que "as estruturas judiciais ainda não se adaptaram a esta realidade", numa alusão aos vários jornalistas que têm estado à porta do TCIC nesta fase de instrução.
A audição dos arguidos continua na terça-feira com a presença de José Penedos, ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais) e ex-secretário de Estado, acusado de dois crimes de corrupção e dois de participação económica em negócio.
A sua presença em tribunal foi solicitada por outros dois arguidos da REN, Vítor Batista e Fernando Santos.
Em Outubro passado, o Ministério Público acusou 36 arguidos (34 pessoas e duas empresas) de centenas de crimes, entre corrupção, furto, burla, tráfico de influência e associação criminosa no âmbito deste caso.
Entre os arguidos estão personalidades como José Penedos, que foi suspenso de funções pelo juiz de instrução, e Armando Vara, ex-ministro socialista e que se demitiu do Millenium/BCP, onde desempenhou funções de administrador e que irá prestar declarações na tarde de quarta-feira.
A instrução é a fase processual que visa a comprovação por um juiz de instrução criminal da decisão do MP de acusar arguidos, competindo ao magistrado judicial levá-los ou não julgamento.
