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António de Sousa reconhece que modelo de gestão da CGD não funcionou

António de Sousa considera que o novo modelo de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), introduzido em Abril deste ano com carácter provisório, «não funcionou adequadamente».

15 de Setembro de 2004 às 19:28
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António de Sousa considera que o novo modelo de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), introduzido em Abril deste ano com carácter provisório, «não funcionou adequadamente».

Em comunicado, o ex-presidente da CGD refere que já tinha comunicado em Outubro do ano passado à então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, a sua indisponibilidade para se manter no cargo. O gestor explica que o pedido se fundamentava em «razões pessoais, nomeadamente, e nessa altura, de saúde».

António Sousa explica que só aceitou manter-se no cargo após a assembleia que redefiniu o modelo de gestão, criando uma comissão executiva, no âmbito de um novo projecto que culminaria na constituição de uma «holding» para todo o Grupo CGD.

Os passos constitutivos deste projecto, implicariam uma alteração intercalar no modelo de governação corrente da CGD. Constatando que o período de transição se alongou demais, por diversas razões, e que o actual modelo que tinha carácter provisório não funcionou, António de Sousa decidiu renunciar ao cargo, comunicando a decisão ontem ao ministro das Finanças e da Administração Pública.

Para além de António de Sousa, abandona também a Caixa Geral Depósitos, Mira Amaral, presidente da comissão executiva do banco público que voltará ao anterior modelo de gestão, com um único órgão de administração presidido por Vítor Martins.

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