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António Costa quer que seja avaliado impacto da Agenda do Trabalho Digno

O ex-primeiro-ministro defendeu que é necessário "manter o emprego em máximos, promover trabalho digno e salários justos".

O então primeiro-ministro, António Costa, surgiu associado ao caso e foi alvo da abertura de um inquérito no Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça.
Manuel de Almeida/Lusa
01 de Maio de 2024 às 14:00
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O ex-primeiro-ministro António Costa considerou esta quarta-feira que "continuar a aumentar o valor dos salários no PIB" deve ser um objetivo do atual Governo e considerou necessário avaliar o impacto da Agenda do Trabalho Digno.

Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), António Costa defendeu a necessidade de "manter o emprego em máximos, promover trabalho digno e salários justos".

"Um objetivo: continuar a aumentar o valor dos salários no PIB. É necessário: monitorizar o impacto da Agenda do Trabalho Digno na dinamização da contratação coletiva e na regulação do trabalho nas plataformas", indicou.

O Dia do Trabalhador é hoje comemorado em todo o país, com as centrais sindicais CGTP e UGT a promoverem manifestações e iniciativas pela valorização dos trabalhadores.

Numa outra publicação na mesma rede social, o antigo primeiro-ministro falou também da União Europeia (UE) e dos desafios do futuro.

"Celebramos 20 anos do alargamento da #UE a Chipre, Chéquia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia, o grande alargamento geopolítico da UE. É tempo de nos prepararmos para um desafio ainda maior: acolher os países dos Balcãs, a Ucrânia, a Moldova e a Geórgia", escreveu.

António Costa assinalou que este é um "desafio para os candidatos, para a UE e para Portugal".

A União Europeia assinala esta quarta-feira o vigésimo aniversário do último grande alargamento do bloco comunitário, em 2004, ano em que aderiram dez Estados-membros, e simultaneamente prepara-se para abrir as portas a novos candidatos.

A Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia, Ucrânia, Moldova e Geórgia são oficialmente países candidatos à adesão, juntando-se com o Kosovo, que apresentou o pedido em 2022, mas cuja independência não é reconhecida por cinco Estados-membros da UE (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre).
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