Notícia
António Costa: "Levo o cartão do Luís de Matos para o ministro das Finanças"
As medidas do Simplex 2016 e 2017 conduziram a poupanças de 1.100 milhões de euros, anunciou António Costa esta quarta-feira na apresentação do Simplex 2018. São 175 novas medidas prometidas num evento em que o cabeça de cartaz foi o mágico Luís de Matos.
"Este ano não houve nenhuma vaca voadora, mas levo o cartão do Luís de Matos para o Ministro das Finanças. É bastante simples, descongelamento aqui, depois activação ali e no fim as contas batem certo". António Costa arrancou assim o seu discurso de apresentação do Simplex + 2018, que decorreu esta quarta-feira, em Lisboa. Costa desdobrou-se em elogios ao programa que, defendeu, é a base da "verdadeira reforma do Estado", ao "tornar sustentável um Estado menos custoso para o contribuinte e que sabe simplificar a vida das empresas e dos cidadãos."
Pouco antes, o mágico Luís de Matos pusera a assistência, uma plateia composta por ministros, secretários de Estado, assessores e altos funcionários da administração pública, a participar num dos seus números de magia, com cartões que cada um rasgava e baralhava para, no final, ficar com duas peças que encaixavam na perfeição.
O mote estava dado e, aliás, tinha sido já anunciado: "É Simplex, não é magia". Há dois anos, em 2016, num evento no Teatro Thalia, em Lisboa, Costa entregara à ministra da Presidência uma vaca voadora durante a apresentação do Simplex desse ano. Desta vez trouxa na manga o anúncio das poupanças conseguidas com estes dois anos de medidas Simplex: "As vacas efectivamente voaram desde esse dia" e actualmente estão cumpridas 89% das medidas de 2016 e 80% das de 2017. "O impacto destas vacas a voar foi de 1.100 milhões de euros, que correspondem a 0,6% do nosso PIB", afirmou.
Contas feitas, salientou em jeito de balanço que foi "ainda uma poupança de 490 mil horas de trabalho" para os funcionários públicos e para os contribuintes. "E até o ministro das Finanças poupou", voltou a gracejar.
Mário Centeno não estava entre a audiência, mas ministros como Tiago Brandão Rodrigues, da Educação, Adalberto Campos Fernandes, da Saúde, e Adjunto, Eduardo Cabrita, marcaram presença.
Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, e Maria Manuel Leitão Marques, a ministra da tutela, fizeram as honras da casa num evento no Pátio da Galé, na Praça do Comércio, que manteve a pompa e circunstância dos 11 anos de apresentações Simplex, desde o primeiro, em 2006, era então José Sócrates o primeiro-ministro e Maria Manuel Leitão Marques a coordenadora da Agência para a Modernização Administrativa.
A agora ministra da Presidência passou em revista as principais medidas prometidas para o próximo ano de entre as 175 definidas. Destas, sublinhou, quase um terço vêm na sequência de sugestões dadas pelos próprios funcionários públicos de diferentes serviços do Estado.
Este ano, o Simplex aparece organizado por etapas de vida, e traz medidas que vão desde a parentalidade mais simples - aquela que António Costa salientou como estando entre as suas preferidas - até um novo portal com informação sobre escolas públicas ou uma "Quinta+ próxima", uma bolsa de contratação de fornecedores de proximidade para entidades públicas que fornecem refeições, caso das escolas ou hospitais. Passará também, prometeu a ministra, a haver uma "Central de marcações do Estado", onde, num só ponto, o cidadão pode agendar diversos serviços do Estado.
Destas medidas, salientou Maria Manuel, há 44 que são "colaborativas", isto é, envolvem diferentes serviços de vários ministérios.
Pouco antes, o mágico Luís de Matos pusera a assistência, uma plateia composta por ministros, secretários de Estado, assessores e altos funcionários da administração pública, a participar num dos seus números de magia, com cartões que cada um rasgava e baralhava para, no final, ficar com duas peças que encaixavam na perfeição.
Contas feitas, salientou em jeito de balanço que foi "ainda uma poupança de 490 mil horas de trabalho" para os funcionários públicos e para os contribuintes. "E até o ministro das Finanças poupou", voltou a gracejar.
Mário Centeno não estava entre a audiência, mas ministros como Tiago Brandão Rodrigues, da Educação, Adalberto Campos Fernandes, da Saúde, e Adjunto, Eduardo Cabrita, marcaram presença.
Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, e Maria Manuel Leitão Marques, a ministra da tutela, fizeram as honras da casa num evento no Pátio da Galé, na Praça do Comércio, que manteve a pompa e circunstância dos 11 anos de apresentações Simplex, desde o primeiro, em 2006, era então José Sócrates o primeiro-ministro e Maria Manuel Leitão Marques a coordenadora da Agência para a Modernização Administrativa.
A agora ministra da Presidência passou em revista as principais medidas prometidas para o próximo ano de entre as 175 definidas. Destas, sublinhou, quase um terço vêm na sequência de sugestões dadas pelos próprios funcionários públicos de diferentes serviços do Estado.
Este ano, o Simplex aparece organizado por etapas de vida, e traz medidas que vão desde a parentalidade mais simples - aquela que António Costa salientou como estando entre as suas preferidas - até um novo portal com informação sobre escolas públicas ou uma "Quinta+ próxima", uma bolsa de contratação de fornecedores de proximidade para entidades públicas que fornecem refeições, caso das escolas ou hospitais. Passará também, prometeu a ministra, a haver uma "Central de marcações do Estado", onde, num só ponto, o cidadão pode agendar diversos serviços do Estado.
Destas medidas, salientou Maria Manuel, há 44 que são "colaborativas", isto é, envolvem diferentes serviços de vários ministérios.