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Ana Jorge assume liderança do Ministério da Saúde

A actual directora do serviço de pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, Ana Jorge, vai ser a próxima ministra da Saúde, tendo já assumido a sua disponibilidade para o cargo até agora ocupado por António Correia de Campos.

29 de Janeiro de 2008 às 16:35
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A actual directora do serviço de pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, Ana Jorge, vai ser a próxima ministra da Saúde, tendo já assumido a sua disponibilidade para o cargo até agora ocupado por António Correia de Campos.

"Acabei de aceitar o convite [do Primeiro-Ministro] e só posso dizer  que irei tentar levar a bom porto a missão", disse Ana Jorge citada pela agência Lusa. "Acredito na reforma em curso e no Serviço  Nacional de Saúde (SNS)", acrescentou. 

Ana Jorge tem actualmente 57 anos e mais de 30 de carreira na saúde. Esteve 15 anos no Hospital D. Estefânia e cinco à frente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo durante o Governo de António Guterres, em que Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde.

A futura ministra da Saúde é da Lourinhã, em cuja Assembleia Municipal chegou a marcar presença em 2005, como líder dos socialistas, embora sem ser militante do PS.

Ana Jorge terá também sido convidada nesse ano para assumir o cargo de Governadora Civil de Lisboa, altura em que, segundo o jornal "Público", foi acusada pelo Ministério Público, juntamente com 25 pessoas, por pagamentos indevidos ao Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) como presidente da ARS. Dessa acusação não houve consequências para Ana Jorge, por a Justiça ter considerado que não houve irregularidades nos pagamentos à José de Mello Saúde.  

Numa entrevista de 2005 a uma publicação da Orquestra Metropolitana de Lisboa a propósito da iniciativa "Música nos hospitais", Ana Jorge afirmou que a humanização "consiste em tornar a estadia hospitalar no mais próximo possível do ser humano, para que as pessoas se sintam tão bem como se estivessem na sua própria casa". Nessa ocasião disse ainda que "devemos considerar também a qualidade de vida da pessoa que se encontra internada ou numa situação de tão grande dependência como acontece com muitos idosos".

 

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