Notícia
Almunia: Portugal tem que continuar com "reformas estruturais" (act)
Joaquim Almunia apelou hoje a Portugal para prosseguir com as “reformas estruturais” e defendeu que sem o euro, a crise “seria muito pior” para os países europeus.
14 de Janeiro de 2011 às 11:54
(Actualiza com mais declarações e altera título)
Portugal tem que continuar com "reformas estruturais" a médio prazo, além de continuar com os esforços de contenção orçamental e de reformas das finanças públicas.
Segundo Joaquim Almunia, comissário europeu da concorrência, as políticas de concorrência podem contribuir para isso. O comissário europeu mostrou-se confiante no papel de Portugal e no sucesso das políticas.
Joaquim Almunia, na conferência organizada pelo Negócios, disse que sem o euro "a crise seria muito pior", sendo que os países europeus "estão melhor juntos do que separados" para enfrentar a crise actual.
Antes da conferência, o comissário tinha dito aos jornalistas que o maior desafio de Portugal é potenciar o crescimento da economia e consolidar as suas finanças públicas, para reduzir o nível de endividamento do país.
"Creio que no caso de Portugal é evidente que o que importa sobretudo é aumentar a capacidade de crescimento económico para poder afrontar o futuro e encará-lo com melhores condições", afirmou, aos jornalistas, à margem de uma audiência no Parlamento, citado pela Reuters, assinalando que ter baixos salários não é um tipo de competitividade própria de países desenvolvidos.
"Adoptaram-se medidas muito importantes para enfrentar as consequências da crise da dívida pública. Mas a tarefa ainda não terminou, há que continuar a adoptar medidas", advertiu.
"Está-se a trabalhar nestes dias para melhorar os instrumentos para enfrentar crise dívida pública".
"Os países com défice têm que ajustar-se. Não podem agora parar com o esforço de se desendividarem. E os países com superávit tem que ajudar", adiantou.
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Portugal tem que continuar com "reformas estruturais" a médio prazo, além de continuar com os esforços de contenção orçamental e de reformas das finanças públicas.
Joaquim Almunia, na conferência organizada pelo Negócios, disse que sem o euro "a crise seria muito pior", sendo que os países europeus "estão melhor juntos do que separados" para enfrentar a crise actual.
Antes da conferência, o comissário tinha dito aos jornalistas que o maior desafio de Portugal é potenciar o crescimento da economia e consolidar as suas finanças públicas, para reduzir o nível de endividamento do país.
"Creio que no caso de Portugal é evidente que o que importa sobretudo é aumentar a capacidade de crescimento económico para poder afrontar o futuro e encará-lo com melhores condições", afirmou, aos jornalistas, à margem de uma audiência no Parlamento, citado pela Reuters, assinalando que ter baixos salários não é um tipo de competitividade própria de países desenvolvidos.
"Adoptaram-se medidas muito importantes para enfrentar as consequências da crise da dívida pública. Mas a tarefa ainda não terminou, há que continuar a adoptar medidas", advertiu.
"Está-se a trabalhar nestes dias para melhorar os instrumentos para enfrentar crise dívida pública".
"Os países com défice têm que ajustar-se. Não podem agora parar com o esforço de se desendividarem. E os países com superávit tem que ajudar", adiantou.
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