Notícia
Alemanha quer adiar tarifas sobre produtos norte-americanos após vitória de Biden
A Alemanha quer uma reconciliação entre a Europa e os EUA. O país deverá propor um adiamento da aplicação de tarifas sobre produtos norte-americanos, que iriam entrar agora em vigor.
Cerca de 4 mil milhões de dólares (perto de 3,4 mil milhões) de produtos norte-americanos deviam ser atingidos, a partir de terça-feira, por tarifas da União Europeia (UE). Mas este passo poderá ser adiado por iniciativa da Alemanha, numa tentativa de melhorar as relações transaltânticas após o resultado das eleições nos EUA que ditaram a saída de Donald Trump da liderança do país.
A informação está a ser avançada pela Bloomberg, citando fonte próxima do Governo de Angela Merkel.
Esta questão deverá ser abordada esta segunda-feira, 9 de novembro, num encontro entre ministros da UE. Será nesta reunião que Berlim deverá defender a reconciliação do bloco com os EUA em vez de uma escalada de um conflito comercial que dura há um ano e que envolve subsídios disponibilizados à Boeing e à rival Airbus, refere a mesma fonte.
"Precisamos de um acordo mais abrangente sobre as tarifas entre os EUA e a União Europeia", afirmou o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, esta segunda-feira. "Esta oferta está em cima da mesa e é mais do que justo que demos uma oportunidade à Administração dos EUA para se preparar para isto", disse na rádio alemã Deutschlandfunk.
Esta decisão poderá ser tomada depois de, durante o fim de semana, terem sido vários os meios de comunicação que declararam Joe Biden como vencedor das eleições presidenciais nos EUA, ditando a saída de Donald Trump após um mandato de quatro anos.
Em causa está a disputa comercial entre Washington e Bruxelas por causa de ajudas públicas à aviação norte-americana (Boeing) e europeia (Airbus), que já dura há vários anos, e no âmbito da qual a Organização Mundial do Comércio (OMC) já declarou como culpados tanto os Estados Unidos como a UE.
Em outubro passado, a OMC decidiu a favor dos EUA e autorizou o país a aplicar tarifas adicionais de 7,5 mil milhões de dólares (quase sete mil milhões de euros) a produtos europeus, em retaliação pelas ajudas da UE à fabricante francesa de aeronaves, a Airbus.
Já em setembro deste ano, a mesma organização autorizou a UE a avançar com a imposição de tarifas sobre bens importados dos EUA no valor de 4 mil milhões de dólares, em retaliação às ajudas concedidas à fabricante de aviões Boeing.
A informação está a ser avançada pela Bloomberg, citando fonte próxima do Governo de Angela Merkel.
"Precisamos de um acordo mais abrangente sobre as tarifas entre os EUA e a União Europeia", afirmou o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, esta segunda-feira. "Esta oferta está em cima da mesa e é mais do que justo que demos uma oportunidade à Administração dos EUA para se preparar para isto", disse na rádio alemã Deutschlandfunk.
Esta decisão poderá ser tomada depois de, durante o fim de semana, terem sido vários os meios de comunicação que declararam Joe Biden como vencedor das eleições presidenciais nos EUA, ditando a saída de Donald Trump após um mandato de quatro anos.
Em causa está a disputa comercial entre Washington e Bruxelas por causa de ajudas públicas à aviação norte-americana (Boeing) e europeia (Airbus), que já dura há vários anos, e no âmbito da qual a Organização Mundial do Comércio (OMC) já declarou como culpados tanto os Estados Unidos como a UE.
Em outubro passado, a OMC decidiu a favor dos EUA e autorizou o país a aplicar tarifas adicionais de 7,5 mil milhões de dólares (quase sete mil milhões de euros) a produtos europeus, em retaliação pelas ajudas da UE à fabricante francesa de aeronaves, a Airbus.
Já em setembro deste ano, a mesma organização autorizou a UE a avançar com a imposição de tarifas sobre bens importados dos EUA no valor de 4 mil milhões de dólares, em retaliação às ajudas concedidas à fabricante de aviões Boeing.