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Agricultura e serviços juntam-se à "task force" para a internacionalização

O Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia propôs ao Governo a inclusão da tutela e confederação dos agricultores e da Confederação do Comércio e Serviços neste órgão que funciona na dependência do primeiro-ministro.

24 de Fevereiro de 2012 às 13:09
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De acordo com a nota de imprensa enviada pelo gabinete de Passos Coelho, na sequência da primeira reunião do CEIE, em que se aprovou o regulamento interno, foram “auscultadas as prioridades dos representantes do sector privado no que diz respeito aos mercados-alvo e ao suporte político e diplomático para a prossecução das respectivas estratégias”.

Na reunião inaugural do Conselho, que visa a avaliação e articulação das políticas públicas e iniciativas privadas para a promoção da internacionalização da economia e captação de investimento estrangeiro, foram ainda debatidos “factores de melhoria transversal de competitividade”.

Entre elas, acrescenta a mesma fonte, estão “as condições financeiras para a internacionalização, medidas de simplificação administrativa, nomeadamente licenciamentos, e o enquadramento fiscal da internacionalização”.

O Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia, criado em Outubro, decidiu também propor ao Governo o alargamento da sua composição, para envolver o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), “tendo presente a particular relevância do sector agro-alimentar e florestal para a internacionalização da economia portuguesa”.

Como representante de “sectores com elevado potencial de internacionalização”, também a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) deverá juntar-se ao CEIE – onde participam, além do chefe de Governo, também os ministros Vítor Gaspar (Finanças), Paulo Portas (Negócios Estrangeiros) e Álvaro Santos Pereira (Economia e Emprego).

Citado no mesmo documento, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sublinha que este Conselho será o “ponto de encontro privilegiado entre o Governo e as organizações empresariais, onde se abordarão reformas estruturais concebidas para apoiar a internacionalização da economia portuguesa”.

Pedro Passos Coelho frisou “o notável desempenho das exportações” em 2011, que contribuiu “para uma significativa melhoria da balança de pagamentos, apesar de um contexto marcado pela crise das dívidas soberanas na Zona Euro”.

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