Notícia
A lição económica de Portugal a Espanha e Itália
Enquanto alguns países do sul da Europa pouco evoluíram economicamente, para o jornal espanhol El Economista Portugal destaca-se na gestão económica do pós-crise.
16 de Abril de 2023 às 16:00
A crise da dívida soberana dos países da Zona Euro, que teve lugar entre 2010 e 2013, gerou grandes divergências dentro da região monetária. Entre os países que mais "sofreram" com esta crise estiveram os do sul da Europa: Portugal, Itália, Grécia e Espanha.
Dez anos depois, a situação permanece semelhante para alguns deles, mas diferente para outros, como é o caso de Portugal, cuja economia tem surpreendido os analistas, segundo uma análise feita pelo jornal espanhol El Economista.
Depois da crise, Portugal instaurou um conjunto de reformas económicas e que resultam, nas palavras do diário espanhol, num "milagre português". Um dos exemplos que o comprova é o retorno da dívida portuguesa - que passou pela "fronteira do colapso", junto da Grécia, para estar num nível muito inferior a Itália e Espanha. Neste momento, Portugal paga menos para se financiar do que estes dois países.
E, nesta evolução, as reformas do mercado laboral também tiveram o seu papel. Maior flexibilidade das empresas, ajuste das horas trabalhadas e melhoria das prestações de desemprego, o que fez com que o mercado laboral seja mais flexível, descreve o jornal espanhol.
Outros dos aspetos destacados é a elevada execução dos fundos comunitários. Entre 2014 e 2020, a taxa de execução dos fundos situou-se em 92%, bastante acima da média europeia de 76%, de Itália nos 62% e de Espanha nos 57%.
Dez anos depois, a situação permanece semelhante para alguns deles, mas diferente para outros, como é o caso de Portugal, cuja economia tem surpreendido os analistas, segundo uma análise feita pelo jornal espanhol El Economista.
E, nesta evolução, as reformas do mercado laboral também tiveram o seu papel. Maior flexibilidade das empresas, ajuste das horas trabalhadas e melhoria das prestações de desemprego, o que fez com que o mercado laboral seja mais flexível, descreve o jornal espanhol.
Outros dos aspetos destacados é a elevada execução dos fundos comunitários. Entre 2014 e 2020, a taxa de execução dos fundos situou-se em 92%, bastante acima da média europeia de 76%, de Itália nos 62% e de Espanha nos 57%.