Notícia
Biden promete visitar Angola e destaca importância da parceria entre os dois países
"A parceria entre Angola e os Estados Unidos é mais importante do que nunca", observou o Presidente norte-americano no Salão Oval.
30 de Novembro de 2023 às 23:16
O Presidente norte-americano, Joe Biden, destacou esta quinta-feira a importância e o impacto da parceria entre Angola e os Estados Unidos durante um encontro com o homólogo angolano, João Lourenço, e prometeu visitar o país africano.
"Encontramo-nos num momento histórico", disse Biden a Lourenço, no início de uma reunião entre ambos na Casa Branca.
"A parceria entre Angola e os Estados Unidos é mais importante do que nunca", observou o Presidente norte-americano no Salão Oval.
Questionado por um jornalista se visitaria Angola, Biden respondeu: "Já estive lá e voltarei".
O chefe de Estado norte-americano prometeu visitar África este ano, quando recebeu os líderes do continente africano em dezembro passado, mas a Casa Branca recusou-se repetidamente a dizer quando Biden faria a viagem e não há indicações de que acontecerá antes de 2024.
Nas suas declarações iniciais, na presença da imprensa, Biden disse estar orgulhoso do trabalho realizado através da Parceria para Infraestruturas e Investimentos Globais (PGI) para o Corredor do Lobito, que ligará Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados globais.
"Este projeto inédito é o maior investimento ferroviário de sempre dos Estados Unidos em África e irá criar empregos e conectar mercados para as gerações vindouras" declarou o líder norte-americano, frisando tratar-se de um investimento superior a mil milhões de dólares (mais de 918 milhões de euros).
O Presidente dos Estados Unidos, que quer competir com a China e com os gigantescos investimentos de Pequim em África, mencionou também o financiamento norte-americano em energia solar e projetos de desenvolvimento agrícola em Angola.
Joe Biden agradeceu ainda a João Lourenço pelo seu "trabalho pela paz" no leste da República Democrática do Congo, uma região abalada durante décadas por conflitos, e em particular pela rebelião do grupo armado M23 (Movimento 23 de Março).
Por sua vez, o chefe de Estado angolano considerou que Joe Biden foi o primeiro Presidente norte-americano a "mudar o paradigma da cooperação entre os Estados Unidos e o continente africano".
"Nós estamos abertos a cooperar com os Estados Unidos da América em todos os domínios, incluindo economia, defesa e segurança, transportes e energia, telecomunicações, agricultura, exploração do espaço para fins pacíficos e outros domínios que foram do interesse" dos dois países, afirmou o líder angolano.
A reunião entre Biden e Lourenço durou menos de uma hora e, no final, numa breve declaração à imprensa que cobria o encontro, o chefe de Estado angolano disse haver uma "abertura total por parte do Governo dos Estados Unidos" e que Angola beneficiará com isso.
"Encontramo-nos num momento histórico", disse Biden a Lourenço, no início de uma reunião entre ambos na Casa Branca.
Questionado por um jornalista se visitaria Angola, Biden respondeu: "Já estive lá e voltarei".
O chefe de Estado norte-americano prometeu visitar África este ano, quando recebeu os líderes do continente africano em dezembro passado, mas a Casa Branca recusou-se repetidamente a dizer quando Biden faria a viagem e não há indicações de que acontecerá antes de 2024.
Nas suas declarações iniciais, na presença da imprensa, Biden disse estar orgulhoso do trabalho realizado através da Parceria para Infraestruturas e Investimentos Globais (PGI) para o Corredor do Lobito, que ligará Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados globais.
"Este projeto inédito é o maior investimento ferroviário de sempre dos Estados Unidos em África e irá criar empregos e conectar mercados para as gerações vindouras" declarou o líder norte-americano, frisando tratar-se de um investimento superior a mil milhões de dólares (mais de 918 milhões de euros).
O Presidente dos Estados Unidos, que quer competir com a China e com os gigantescos investimentos de Pequim em África, mencionou também o financiamento norte-americano em energia solar e projetos de desenvolvimento agrícola em Angola.
Joe Biden agradeceu ainda a João Lourenço pelo seu "trabalho pela paz" no leste da República Democrática do Congo, uma região abalada durante décadas por conflitos, e em particular pela rebelião do grupo armado M23 (Movimento 23 de Março).
Por sua vez, o chefe de Estado angolano considerou que Joe Biden foi o primeiro Presidente norte-americano a "mudar o paradigma da cooperação entre os Estados Unidos e o continente africano".
"Nós estamos abertos a cooperar com os Estados Unidos da América em todos os domínios, incluindo economia, defesa e segurança, transportes e energia, telecomunicações, agricultura, exploração do espaço para fins pacíficos e outros domínios que foram do interesse" dos dois países, afirmou o líder angolano.
A reunião entre Biden e Lourenço durou menos de uma hora e, no final, numa breve declaração à imprensa que cobria o encontro, o chefe de Estado angolano disse haver uma "abertura total por parte do Governo dos Estados Unidos" e que Angola beneficiará com isso.