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O dia num minuto: O défice, a cimeira dos 'geeks' em Lisboa e o escândalo da Volkswagen

A Web Summit, considerada a Davos dos "geeks", vai realizar-se em Lisboa a partir de 2016. O défice disparou e as críticas do PS não se fizeram esperar. Passos diz que o dinheiro do Novo Banco está "a render". O líder da Volkswagen demitiu-se e as acções subiram.

Miguel Baltazar/Negócios
23 de Setembro de 2015 às 20:00
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Novo Banco faz aumentar o défice. O défice orçamental de 2014 foi revisto em alta de 4,5% do PIB para 7,2%, reflectindo a recapitalização de 4,9 mil milhões de euros do Novo Banco (NB) feita pelo Fundo de Resolução. A decisão foi confirmada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os défices de 2015 e 2016 também podem também vir a ser afectados pelo NB.

Défice: Ficção ou está "a render"? O dinheiro utilizado na recapitalização do Novo Banco foi emprestado pelo Estado português ao Fundo de Resolução e "está a render". "É dinheiro que está render, por isso não estamos a perder nenhuma oportunidade", sustentou o primeiro-ministro, Passos Coelho, em reacção ao facto de o INE ter revisto em alta o défice orçamental de 4,5% para 7,2% . Segundo o líder do PS, António Costa, os números sobre o défice tornam "claro" que o programa "fantasioso e aventureirista" do PSD e CDS assenta numa ficção.


Lisboa vai receber a Davos para ‘geeks’. Lisboa vai receber o maior evento mundial de start-ups nos próximos três anos. A capital portuguesa conquistou a Web Summit a Dublin, cidade onde o evento nasceu em 2010, e derrotou cidades como Amesterdão, Barcelona e Paris. O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, fizeram esta quarta-feira o anúncio da vitória. A Web Summitt é classificada como o maior evento mundial de start-ups e o maior encontro europeu de empresas tecnológicas. A agência Bloomberg chama-lhe a "Davos para ‘geeks’".


Escândalo provoca demissão do presidente da Volswagen. Martin Winterkorn vai abandonar as suas funções enquanto CEO da Volkswagen. A decisão foi comunicada esta quarta-feira, 23 de Setembro, na sequência do caso da manipulação de resultados em testes de emissões em veículos a gasóleo nos EUA. As acções da Volkswagen subiram 10% após o seu anúncio de demissão. Entretanto,
 a Procuradoria-Geral alemã decidiu investigar a Volkswagen "em conexão com as acusações de manipulação de emissões dos veículos a gasóleo" feitas pela Agência de Protecção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, revelou esta quarta-feira em comunicado o promotor de Brunswick, a norte da Alemanha. A Volkswagen revelou, na terça-feira, que mais de 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo foram equipados com o tipo de motor que poderia distorcer os dados de emissões. Nos EUA enfrenta uma multa que pode ir até aos 18 mil milhões de dólares (cerca de 15,9 mil milhões de euros ao câmbio de quarta-feira).


O seu carro foi afectado pelo escândalo Volkswagen? Paulo Moutinho, editor de Mercados do Negócios, explica como pode verificar se o seu carro é um dos afectados e o que isso implica.

Ir ao futebol é mais caro em Portugal do que na Alemanha. Portugal é o nono país mais caro para se assistir a um jogo de futebol da Primeira Liga, conclui um estudo realizado pela GoEuro e a Onefootball, divulgado esta quarta-feira, que analisou 25 ligas de futebol mundiais. Segundo este estudo, o preço médio em Portugal ronda dos 32,67 euros, mais do que a Bundesliga (o campeonato alemão), onde o preço médio ronda os 31,80 euros. 

Avanza já assinou contrato para Metro e Carris. O Governo assinou esta quarta-feira o contrato que passa a gestão operacional da Carris e do Metro de Lisboa para o grupo espanhol Avanza. Apesar de ainda necessitar do visto prévio do Tribunal de Contas, a subconcessão do sistema de transporte tem alguns compromissos já assumidos, como limites à subida dos tarifários. "Nos termos dos cadernos de encargos, o Grupo ADO Avanza ficará responsável pelo investimento na renovação da frota da Carris e os tarifários não poderão ter aumentos acima da inflação", indica o comunicado enviado pelo Ministério das Finanças 


Londres é o maior centro financeiro mundial. Londres ultrapassou Nova Iorque como principal centro financeiro mundial, uma subida impulsionada pela vitória de David Cameron nas eleições legislativas de Maio, de acordo com o índice Global Financial Centre, publicado pelo Z/Yen Group. A capital do Reino Unido superou Nova Iorque em oito pontos. Em terceiro lugar surge Hong Kong, seguida por Singapura e Tóquio. Zurique, na Suíça, ocupa o sétimo lugar do ranking, sendo a única cidade europeia, além de Londres, a figurar no top 10.

Equilibrismo nas bolsas. As principais bolsas europeias oscilaram esta quarta-feira entre ganhos e perdas ligeiras. O Stoxx 600, que reúne as 600 maiores cotadas na Europa, avançou 0,09% para 346,97 pontos, depois da pior sessão do último mês. A bolsa de Lisboa fechou a subir 0,39%. Em Londres, o petróleo cai 1,12% para 48,53 dólares por barril. O euro avança 0,40% para 1,1164 dólares

Banca e dívida são prioridades do novo Governo grego. O ministro das Finanças grego, Euclid Tsakalotos, que tomou posse esta quarta-feira, definiu as prioridades do novo Governo. "A nossa prioridade é a recapitalização dos bancos para que exista estabilidade na economia. Depois queremos concluir a [primeira] avaliação [do programa de ajuda externa] e iniciar as discussões sobre a dívida", afirmou Tsakalotos, que transita do anterior Executivo do Syriza, também liderado por Alexis Tsipras.

O elogio de Francisco a Obama. O Papa Francisco foi recebido esta quarta-feira por Barack Obama na Casa Branca. No exterior da residência oficial do presidente dos EUA, era aguardado por uma multidão que declarava o seu "amor" pelo santo padre. Jorge Bergoglio disse estar ali enquanto "filho de emigrantes" e elogiou o papel do presidente dos EUA no combate às alterações climáticas. "Enquanto filho de emigrantes, estou feliz por ser convidado deste país, que foi construído, em grande medida, por famílias deste tipo", declarou Francisco, uma declaração que pode ser entendida como uma crítica à forma como alguns líderes europeus têm lidado com o problema colocado à Europa pelas crises migratória e dos refugiados.

Vídeo. A propostas do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para resolver a crise dos refugiados.

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