Teixeira dos Santos, numa entrevista ao Jornal de Negócios, fala do Orçamento para 2007 com a confiança de quem chega ao fim de 2006 com missão cumprida. É assim que investe o seu prestígio onde outros falharam: provocar um choque no Estado e reduzir efectivos.

As reformas nas funções sociais não geram ainda poupanças. Quando isso acontecer, o ministro espera cortar impostos. Sem eleitoralismo.

Algumas das frases mais importantes de Teixeira dos Santos, na entrevista que pode ler na edição de hoje do Jornal de Negócios:

"Reconheço que este Orçamento obriga a intensificar as exigências que já estavam presentes no OE de 2006".

"O PRACE, os mecanismos de mobilidade e a restrição a novos funcionários são para valer".

"A marca mais importante deste Orçamento é, sem dúvida, o esforço significativo que traduz a redução da despesa de funcionamento"

"A reforma da Segurança Social é muito importante. Contudo, não será de esperar que, no ano de 2007, tenhamos um efeito muito significativo".