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Marcelo promete ser "atento, sereno e interventivo" com as Forças Armadas

O Presidente da República defendeu que os militares "têm razão" em sentir "que o seu papel não é compreendido". E disse que "um Portugal pacífico não pode ser confundido com um Portugal indefeso".

Bruno Simão
21 de Março de 2016 às 11:56
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O Presidente da República prometeu esta segunda-feira, 21 de Março, procurar ser "atento, sereno e interventivo" enquanto comandante supremo das Forças Armadas e voltou a comprometer-se com o alinhamento internacional do país em matéria militar com a NATO, a União Europeia e a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

Na sua primeira intervenção perante as Forças Armadas, na cerimónia de recepção em Mafra, Marcelo Rebelo de Sousa disse-se "convicto" na orientação do esforço nacional para a "afirmação do actual conceito estratégico de Defesa Nacional, fiel às coordenadas permanentes da nossa política externa, em particular no âmbito da Aliança Atlântica, da União Europeia e da CPLP".


Sublinhando os "tempos de raridade de recursos", o Chefe de Estado prometeu uma "atenção constante ao estatuto dos militares" e defendeu "investimento e eficácia na transformação do perfil das nossas armas", em declarações transmitidas pelas televisões.


"O país que ambicionamos precisa de Forças Armadas equipadas e qualificadas para o cumprimento do seu desígnio. Um Portugal pacífico não pode ser confundido com um Portugal indefeso", defendeu.  


Marcelo disse ainda que os "soldados de Portugal" "têm razão quando sentem, de quando em vez, que o seu papel não é compreendido" e defendeu a necessidade de "uma pedagogia para explicar que as Forças Armadas não são reminiscências de um passado sem futuro".

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