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Costa afirma que recebeu garantia de que há segurança nas instalações militares

O primeiro-ministro afirmou que os chefes dos ramos das Forças Armadas deram garantias ao Governo de que foram tomadas as medidas que asseguram ao país a segurança das instalações e a plena operacionalidade das forças militares.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Julho de 2017 às 21:00
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"O Governo fica tranquilo quando o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas [general Artur Pina Monteiro] e os chefes dos três ramos [Exército, Armada e Força Aérea] asseguraram ao país a segurança das instalações militares", declarou António Costa esta terça-feira aos jornalistas em São Bento.

 

António Costa falava em São Bento no final de uma reunião de duas horas e 20 minutos sobre segurança em instalações militares com o CEMGFA, com os chefes dos três ramos militares, Exército (Rovisco Duarte), Armada (Silva Ribeiro) e Força Aérea (Manuel Teixeira Rolo), e com o ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

 

Uma reunião que aconteceu depois de a 29 de Junho o Exército ter anunciado que foram furtados dos Paióis Nacionais de Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha, granadas de mão, granadas anticarro e explosivos.

 

Depois da garantia recebida por parte dos responsáveis máximos dos diferentes ramos militares, o líder do executivo disse que o Governo, por sua vez, "assegura a confiança em toda a cadeia de comando das Forças Armadas".

 

"Estamos certos de que, na sequência deste facto grave que ocorreu, foram tiradas as lições e adoptadas as medidas que permitirão reforçar a segurança e garantir a plena operacionalidade das Forças Armadas", sustentou o primeiro-ministro.

 

Questionado sobre se a reunião com as chefias militares das Forças Armadas não terá ocorrido já tarde demais, o líder do executivo rejeitou essa ideia.

 

De acordo com António Costa, logo a seguir ao roubo nas instalações militares de Tancos (detectado em 29 de Junho passado) "foram accionados os mecanismos próprios da segurança interna, designadamente a reunião da Unidade de Coordenação Antiterrorista (que contou com a presença o CEGMFA), durante a qual se fez uma primeira avaliação".

 

"Verificou-se então que, com grande probabilidade, este acontecimento não teria qualquer impacto no risco da segurança interna, designadamente associação a qualquer risco de actividade terrorista nacional ou internacional. Essa garantia, aliás, foi-me directamente transmitida pela secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, procuradora Helena Fazenda", respondeu António Costa, procurando assim circunscrever o alcance relativamente às consequências resultantes do roubo de Tancos.

 

Ainda segundo António Costa, ao longo desta semana "foi possível não só fazer uma avaliação mais pormenorizada sobre o material desaparecido em Tancos, mas também uma análise sobre qual a natureza desse mesmo material e qual o seu valor".

 

"Fez-se um exercício por parte dos diferentes ramos das Forças Armadas do levantamento no que respeita às vulnerabilidades existentes no conjunto das instalações militares. Tendo sido identificado o que era necessário identificar, foram [então] tomadas as medidas que permitem hoje aos chefes militares assegurarem ao país a segurança do conjunto das instalações militares", reforçou o primeiro-ministro.

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