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CEO da Boeing promete a Trump um Air Force One mais barato

O presidente executivo da construtora aeronáutica Boeing, Dennis Muilenberg, declarou esta quarta-feira que disse ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que a sua companhia pode fabricar uma nova versão do avião presidencial por menos de quatro mil milhões de dólares.

bloomberg
21 de Dezembro de 2016 às 21:44
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a Boeing, no passado dia 6 de Dezembro, pelo elevado preço que a construtora aeronáutica estava a pedir pelo fornecimento de um novo avião presidencial, o Air Force One.

 

Na sua conta de Twitter, Trump, que assume funções no próximo dia 20 de Janeiro, defendeu que o novo Air Force One que estava a ser fabricado pela Boeing devia ser cancelado, devido aos elevados custos implicados. "A Boeing está a construir um novo 747 Air Force One para futuros presidentes. Mas os custos estão fora de controlo, acima de 4 mil milhões de dólares. Cancelar ordem", escreveu Trump num "tweet", o que levou as acções da empresa a encerrarem em baixa nessa sessão.

 

Mas o CEO da Boeing, Dennis Muilenberg, declarou esta quarta-feira ao final do dia, citado pela Bloomberg, que a empresa tem estado a negociar com Trump os custos de um novo avião presidencial e que já lhe garantiu que consegue construir um por menos de quatro mil milhões de dólares (3,84 mil milhões de euros).

 

Muilenberg esteve hoje reunido com Trump, na Florida, e afirmou depois aos jornalistas que partilha interesses comuns com o presidente eleito, estando a ser delineado um Air Force One mais barato.

 

Recorde-se que Trump também criticou o Pentágono por incluir no seu orçamento a compra de novos jumbos 747 e de os equipar com protecções como defesas anti-míssil de modo a aguentarem as ondas de choque de uma explosão nuclear.

 

Logo depois, a 12 de Dezembro, voltou a atacar as despesas do governo federal: o alvo foi a empresa de equipamento aeroespacial de defesa Lockheed Martin e em causa estava o negócio de construção do novo modelo dos F-35, cujos custos considerou estarem "fora de controlo".

 

Segundo a Bloomberg, a CEO da Lockheed Martin, Marilyn Hewson, também tinha já agendada uma reunião com Trump para esta quarta-feira. Pelas 23:25 de Lisboa, Hewson falou à imprensa e destacou ter dito ao presidente eleito que a Lockheed tem estado a realizar progressos no sentido de reduzir os custos dos seus caças F-35.

(notícia actualizada pela última vez às 23:57)

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