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Morreu João Paulo Cotrim, jornalista e nome incontornável da banda desenhada

Conhecido nome da banda desenhada portuguesa e fundador da editora Abysmo, começou a trabalhar como jornalista aos 20 anos.

26 de Dezembro de 2021 às 18:36
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O jornalista e editor, João Paulo Cotrim, morreu este domingo aos 56 anos, vítima de doença. Conhecido nome da banda desenhada portuguesa e fundador da editora Abysmo, descobriu desde cedo o gosto pela escrita, que manteve presente durante toda a carreira.

Natural de Lisboa, começou a trabalhar como jornalista aos 20 anos, na ANOP, tendo passado ainda pelo Expresso, Cosmopolitan, O Independente, RTP, SIC E TSF. Foi ainda o fundador da Bedeteca de Lisboa, que dirigiu de 1996 a 2002. 

Foi diretor do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada durante quatro edições e responsável pela sua programação e dos catálogos e da mostra Ilustração Portuguesa.

Escreveu diversas novelas gráficas, entre elas 'Salazar - Agora, na Hora da sua Morte", e ensaios, como por exemplo "A Minha Gata".

João Paulo Cotrim foi ainda professor no Ar Co, no departamento de Ilustração e BD, bem como no IADE - Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, e colaborou no Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB).

No seguimento do confinamento imposto pela pandemia de covid-19, João Paulo Cotrim criou, em 2020, "Torpor. Passos de voluptuosa dança na travagem brusca", uma revista digital gratuita criada e disponibilizada pela editora Abysmo.

A edição procura captar o efeito que a crise pandémica e o confinamento tiveram "tanto nas artes como na vida", uma iniciativa que não foi planeada previamente, "resultou de sucessivos diletantes passeios pelas redes", nas quais João Paulo Cotrim descobriu um mundo que palpitava criação artística, contou o editor à Lusa, em maio do ano passado.


* Com Lusa
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