O Governo já tinha anunciado a escolha do consórcio vencedor. Agora é publicada a decisão em Diário da República, confirmando que a proposta vencedora destacou-se "das demais propostas pelas particulares condições apresentadas, nomeada e especialmente, no que respeita ao maior preço e demais condições financeiras que permitem a maximização do encaixe financeiro".

Na resolução do Conselho de Ministros não se refere, mas como foi noticiado no dia da reunião do Executivo que aprovou a venda do Pavilhão Atlântico este consórcio ofereceu 21,2 milhões de euros. Quem vai ficar com o Pavilhão é o consórcio Arena Atlântico, integrado pelo Fundo de Capital de Risco BES PME Capital Growth, por Luís Montez (da Música no Coração), pela Ritmos e Blues e ainda por gestores da empresa que gere o Pavilhão Atlântico - Jaime Fernandes, Jorge Quintão, Jorge Vinha da Silva, José Lima Faísca.

Ainda se refere como factor de escolha, ter apresentado "um sólido compromisso de realizar um plano de atividades, de assegurar uma estrutura acionista e de assumir um plano de estabilidade e garantia que acautelam devidamente a estabilidade da gestão do Pavilhão Atlântico e da Atlântico — Pavilhão Multiusos de Lisboa e a preservação da vocação do Pavilhão Atlântico".

Na resolução do Conselho de Ministros refere-se que todos os elementos respeitantes à venda do Pavilhão Atlântico são colocados à disposição do Tribunal de Contas.

A venda do Pavilhão Atlântico está integrada no processo de extinção da Parque Expo, anunciada pelo Governo há um ano.