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Trofa Saúde convoca Tiffosi e Vilanova para fabricar máscaras

As empresas do ramo têxtil e de vestuário pertencentes ao grupo de hospitalização privada avançam com a “produção em larga escala” de máscaras de proteção “devidamente certificadas pelas entidades oficiais”.

Bruno Simão
26 de Março de 2020 às 11:54
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"Consciente da enorme limitação geral de meios materiais disponíveis, nomeadamente de proteção individual", a administração da Trofa Saúde desafiou os técnicos da Tiffosi e da Vilanova, as empresas do grupo na área do têxtil e do vestuário, a iniciar em conjunto e de imediato a produção de máscaras de proteção em larga escala.

 

Num "curtíssimo" espaço de tempo, o grupo assegurou os meios logísticos necessários, envolvendo design, matérias-primas, máquinas e distribuição, e iniciou o fabrico de máscaras "devidamente certificadas pelas entidades oficiais" em unidades industriais portuguesas. E prevê fazer as primeiras entregas ainda esta semana.

 

Sob a coordenação da Autoridade Nacional de Proteção Civil, explica em comunicado, o grupo que detém 16 unidades de saúde privadas, passará a "disponibilizar gratuitamente centenas de milhares de máscaras a entidades públicas, sociais e privadas envolvidas nesta luta", incluindo hospitais, forças de segurança e autarquias.

 
Mobilização no vale do Cávado e do Ave

Dezenas de indústrias portuguesas estão a adaptar linhas e ciclos de produção para ajudar no combate à pandemia da covid-19. Desafiado pelas associações patronais e pelo centro tecnológico do setor, o têxtil tem estado na linha da frente no fornecimento de artigos de proteção para os profissionais de saúde. 

 

A gigante Polopique, que fatura mais de 100 milhões de euros e emprega cerca de mil pessoas nas áreas da fiação, tecelagem, acabamentos e confeção, já está a produzir mais de mil fardas por dia. O grupo sediado em Santo Tirso aguarda os resultados laboratoriais e a aprovação do Infarmed para começar a fabricar também batas cirúrgicas e máscaras.

 

A barcelense Ana Sousa, marca da têxtil Flor de Moda, foi outra das empresas do setor que decidiu reconverter parte da capacidade industrial para a produção de fardamento. O hospital local já recebeu a oferta das primeiras 400 unidades, que levam a etiqueta "Juntos somos mais fortes".

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