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Rússia regista primeira vacina contra o coronavírus
Fármaco foi desenvolvido em Moscovo pelo Instituto Gamaleya.
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Negócios
11 de Agosto de 2020 às 10:04
O ministério da Saúde da Rússia registou a primeira vacina contra o novo coronavírus, após dois meses de testes em humanos. A notícia foi avançada pelo presidente russo, Vladimir Putin, durante uma reunião do conselho de ministros que foi transmitida pela televisão.
O fármaco foi desenvolvido em Moscovo, pelo Instituto Gamaleya. O registo é ainda condicional e os testes vão prosseguir, mas a Rússia pretende começar desde já a produzir a vacina.
"Esta manhã foi registada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus", disse Putin durante uma reunião com membros do governo russo.
De acordo com o chefe de Estado, a vacina russa é "eficaz" e superou todas as provas necessárias assim como permite uma "imunidade estável" face ao covid-19.
Putin acrescentou que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose da vacina e está a sentir-se bem.
As autoridades russas já haviam anunciado que os profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem inoculados.
No entanto, muitos cientistas no país e no estrangeiro questionaram a decisão de registar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase 3 do estudo.
Essa fase por norma demora vários meses e envolve milhares de pessoas e é a única forma de se provar que a vacina experimental é segura e funciona.
A pandemia de SARS CoV-2 já provocou mais de 733 mil mortos e infetou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
O fármaco foi desenvolvido em Moscovo, pelo Instituto Gamaleya. O registo é ainda condicional e os testes vão prosseguir, mas a Rússia pretende começar desde já a produzir a vacina.
De acordo com o chefe de Estado, a vacina russa é "eficaz" e superou todas as provas necessárias assim como permite uma "imunidade estável" face ao covid-19.
Putin acrescentou que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose da vacina e está a sentir-se bem.
As autoridades russas já haviam anunciado que os profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem inoculados.
No entanto, muitos cientistas no país e no estrangeiro questionaram a decisão de registar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase 3 do estudo.
Essa fase por norma demora vários meses e envolve milhares de pessoas e é a única forma de se provar que a vacina experimental é segura e funciona.
A pandemia de SARS CoV-2 já provocou mais de 733 mil mortos e infetou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.