Notícia
PSD vai apoiar estado de emergência enquanto Governo precisar
Sobretudo preocupado com o crescimento do índice de transmissibilidade da covid-19, Rui Rio aposta na "pedagogia" e pede aos portugueses que não cedam no cumprimento das regras sanitárias. Quanto ao estado de emergência, Rio vai votar a favor enquanto o Governo considerar necessário para as medidas a implementar.
À medida que vai diminuindo o apoio dos partidos à permanência em estado de emergência, o PSD assegura que não deixará de votar favoravelmente a renovação do regime de exceção enquanto o Governo considerar necessário à adoção das medidas de resposta à crise pandémica.
Rui Rio deu essa mesma garantia esta tarde, no final da reunião mantida com o Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa conclui esta quarta-feira a auscultação aos partidos sobre o prolongamento do estado de emergência, que termina a 31 de março, sendo que o Presidente admite serem necessárias pelos menos mais duas renovações para que o regime de exceção possa acompanhar o plano de desconfinamento do Executivo.
Já depois de confirmar que o PSD votará a favor da renovação do estado de emergência, cujo decreto está em preparação em Belém, o qual deverá ser "similar" ao atual segundo adiantou Marcelo, o líder "laranja" explicou que entende o estado de emergência como a "base legal necessária para o Governo tomar as medidas que entende", razão pela qual dará "sempre" o seu apoio enquanto tal for considerado necessário. "Era o que faltava o PSD não dar [esse apoio]", prosseguiu.
Sustentou ainda que o país tem um plano de reabertura da economia e da sociedade que "só pode ser cumprido se os indicadores se mantiverem no patamar em que estão" e que o estado de emergência "acabará à medida que os indicadores o permitirem". Ou seja, se os números da pandemia permitirem reduzir as restrições e desconfinar, discorda do estado de emergência, mas se os indicadores se agravarem então será preciso o regime de exceção, argumentou.
Esta quarta-feira, o Bloco, que se absteve nas últimas renovação do estado de emergência, disse discordar do respetivo prolongamento até maio a par do desconfinamento, enquanto o PAN, que há duas semanas votou a favor, avisou que só apoiará se se considerar estritamente necessários em função do andamento da pandemia.
Rt é a "maior preocupação" de Rio
Mas agora a "maior preocupação" para o PSD prende-se "claramente com a evolução do indicador Rt (índice de transmissibilidade)". "Tenho o dever de alertar todos os portugueses que estamos a desconfinar, mas esse indicador está a subir (0,89). Se passar o 1 temos de andar para trás, segundo aquilo que está definido pelo Governo", afirmou para dividir responsabilidade entre Governo e população relativamente à evolução da situação pandémica.
"Para não andarmos para trás, é importante que o Governo não falhe, mas também que os portugueses cumpram aquilo que são as regras", defendeu lamentando que se verifique, como o próprio testemunhou "mais a norte", a "algum incumprimento" como a não utilização de máscaras. Nesse sentido, entre maior fiscalização por parte das autoridades competentes e a eventual aplicação de mais coimas para travar esses incumprimentos, Rio admite ser necessário "um pouco das duas coisas".
Em relação àquilo que está nas mãos do Governo para controlar a pandemia, o líder social-democrata avisa que é preciso "controlar as fronteiras" na medida em que "o perigo é a importação de novas estirpes". Por outro lado, e naquilo que é responsabilidade direta do Executivo, Rui Rio diz que "é muito importante que se teste maciçamente e também que se continue a vacinação o mais rápido possível".
(Notícia atualizada)
Rui Rio deu essa mesma garantia esta tarde, no final da reunião mantida com o Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa conclui esta quarta-feira a auscultação aos partidos sobre o prolongamento do estado de emergência, que termina a 31 de março, sendo que o Presidente admite serem necessárias pelos menos mais duas renovações para que o regime de exceção possa acompanhar o plano de desconfinamento do Executivo.
Sustentou ainda que o país tem um plano de reabertura da economia e da sociedade que "só pode ser cumprido se os indicadores se mantiverem no patamar em que estão" e que o estado de emergência "acabará à medida que os indicadores o permitirem". Ou seja, se os números da pandemia permitirem reduzir as restrições e desconfinar, discorda do estado de emergência, mas se os indicadores se agravarem então será preciso o regime de exceção, argumentou.
Esta quarta-feira, o Bloco, que se absteve nas últimas renovação do estado de emergência, disse discordar do respetivo prolongamento até maio a par do desconfinamento, enquanto o PAN, que há duas semanas votou a favor, avisou que só apoiará se se considerar estritamente necessários em função do andamento da pandemia.
Rt é a "maior preocupação" de Rio
Mas agora a "maior preocupação" para o PSD prende-se "claramente com a evolução do indicador Rt (índice de transmissibilidade)". "Tenho o dever de alertar todos os portugueses que estamos a desconfinar, mas esse indicador está a subir (0,89). Se passar o 1 temos de andar para trás, segundo aquilo que está definido pelo Governo", afirmou para dividir responsabilidade entre Governo e população relativamente à evolução da situação pandémica.
"Para não andarmos para trás, é importante que o Governo não falhe, mas também que os portugueses cumpram aquilo que são as regras", defendeu lamentando que se verifique, como o próprio testemunhou "mais a norte", a "algum incumprimento" como a não utilização de máscaras. Nesse sentido, entre maior fiscalização por parte das autoridades competentes e a eventual aplicação de mais coimas para travar esses incumprimentos, Rio admite ser necessário "um pouco das duas coisas".
Em relação àquilo que está nas mãos do Governo para controlar a pandemia, o líder social-democrata avisa que é preciso "controlar as fronteiras" na medida em que "o perigo é a importação de novas estirpes". Por outro lado, e naquilo que é responsabilidade direta do Executivo, Rui Rio diz que "é muito importante que se teste maciçamente e também que se continue a vacinação o mais rápido possível".
(Notícia atualizada)