Notícia
Pandemia obrigou quase metade dos portugueses a poupar menos
Um estudo realizado pela Intrum confirma que a crise pandémica levou a uma alteração de comportamentos dos investidores europeus, que centraram as compras em bens de primeira necessidade e reduziram gastos com outros bens e férias.
13 de Agosto de 2020 às 18:32
A crise sanitária resultante da pandemia do novo coronavírus refletiu-se numa redução dos níveis de poupança na generalidade dos países europeus.
No caso de Portugal, 48% dos consumidores admite ter poupado menos do que em anos anteriores devido ao surto pandémico, segundo consta do EPCR 2020 (European Consumer Payment Report) realizado pela Intrum e que, neste ano, tem uma parte específica relacionada com os efeitos da covid-19.
De acordo com o estudo levado a cabo pela empresa líder na indústria de Serviços de Gestão de Crédito, com presença em 24 mercados europeus (os mesmos países onde foi feito o estudo, entre os quais Portugal), a quebra na poupança no conjunto dos países em causa foi menor do que se verificou no caso português.
É que 39% dos inquiridos reconhecem terem poupado "significativamente menos dinheiro para o futuro do que antes da pandemia".
No total dos entrevistados, 36% disseram que a pandemia teve "um impacto positivo no que diz respeito aos gastos financeiros", pode ler-se na nota enviada pela Intrum às redações.
O relatório indica ainda que a maior parte dos inquiridos diz ter reduzido os gastos feitos em bens "não essenciais", designadamente no que diz respeito a férias e roupas.
Em sentido inverso, verificou-se um aumento de gastos em "bens de primeiranecessidade", o que leva os inquiridos a considerar terem sentido um efeito positivo nos seus orçamentos devido à crise.
Estónia (65%) e França (47%) são os país onde mais consumidores defendem ter sentido esse efeito positivo nos seus bolsos, sendo que Portugal surge na posição oito com 38%.
Por faixa etária, foi nos jovens com idade compreendida entre os 18 e os 21 anos (40%) que se registou menor volume de gastos em virtude da covid-19.
No caso de Portugal, 48% dos consumidores admite ter poupado menos do que em anos anteriores devido ao surto pandémico, segundo consta do EPCR 2020 (European Consumer Payment Report) realizado pela Intrum e que, neste ano, tem uma parte específica relacionada com os efeitos da covid-19.
É que 39% dos inquiridos reconhecem terem poupado "significativamente menos dinheiro para o futuro do que antes da pandemia".
No total dos entrevistados, 36% disseram que a pandemia teve "um impacto positivo no que diz respeito aos gastos financeiros", pode ler-se na nota enviada pela Intrum às redações.
O relatório indica ainda que a maior parte dos inquiridos diz ter reduzido os gastos feitos em bens "não essenciais", designadamente no que diz respeito a férias e roupas.
Em sentido inverso, verificou-se um aumento de gastos em "bens de primeiranecessidade", o que leva os inquiridos a considerar terem sentido um efeito positivo nos seus orçamentos devido à crise.
Estónia (65%) e França (47%) são os país onde mais consumidores defendem ter sentido esse efeito positivo nos seus bolsos, sendo que Portugal surge na posição oito com 38%.
Por faixa etária, foi nos jovens com idade compreendida entre os 18 e os 21 anos (40%) que se registou menor volume de gastos em virtude da covid-19.