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Ministra da Saúde manda hospitais de Lisboa suspender toda a atividade não urgente

Num email enviado ao presidente da ARS, a que o Expresso teve acesso, Marta Temido disse que todos os hospitais de Lisboa "devem, de imediato, escalar os seus planos de contingência para o nível máximo".

José Sena Goulão / Lusa
06 de Janeiro de 2021 às 15:25
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A ministra da Saúde pediu a todos os hospitais da região de Lisboa para "escalar [de imediato] os seus planos de contingência para o nível máximo" e "garantir a alocação de meios humanos à área dos cuidados críticos" para maximizar a capacidade de resposta nos cuidados intensivos. 

De acordo com o Expresso, a medida foi comunicada na terça-feira por Marta Temido num email enviado ao presidente da ARS. A ministra, refere o jornal, mandou "suspender a atividade assistencial programada não urgente que possa reverter em reforço de cuidados ao doente crítico".

Ainda esta quarta-feira, a ministra da Saúde alertou que Portugal enfrenta uma nova "fase de imensa pressão" no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que os próximos dias vão ser "muito duros", devido ao crescimento de casos de covid-19.

"Estamos novamente numa fase de imensa pressão no SNS e estamos a procurar responder, mas precisamos da ajuda de todos", afirmou a ministra no início da vacinação na Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Misericórdia de Mora, Évora, citada pela Lusa. 

As declarações foram feitas no dia em que o país ultrapassou os 10 mil casos diários. O número de pessoas infetadas pela covid-19 em Portugal aumentou em 10.027, de acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 6 de janeiro, pela Direção Geral da Saúde, para um total de 446.606. 

Quanto às mortes relacionadas com o novo coronavírus, registaram-se 91 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 7.377. 
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