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Merkel afasta festas de passagem de ano na Alemanha e quer Natal apenas em família

Merkel garante que a típica ceia natalícia, que junta à roda da mesa as famílias, está dependente do comportamento dos alemães em novembro.

Reuters
02 de Novembro de 2020 às 15:59
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A chanceler alemã acredita que as visitas familiares no Natal só são possíveis se os contatos e infeções reduzirem nas próximas quatro semanas. "Se formos todos muito sensatos em novembro, então seremos capazes de nos permitir mais liberdade no Natal", afirmou esta segunda-feira, em conferência de imprensa, Angela Merkel.

Apesar de acreditar que este ano não serão possíveis grandes celebrações, Merkel defende que não seja um Natal solitário. "Será Natal nas condições da covid-19, mas não deveria ser Natal na solidão", disse, realçando a importância de uma quarentena antes das reuniões familiares.

Para a chanceler alemã a covid-19 assume-se como o desafio do século XXI. "Este é um teste muito grande para a nossa determinação, que não temos desde a Segunda Guerra Mundial", disse Merkel esta segunda-feira, após uma reunião acerca do estado da pandemia.

A Alemanha encontra-se parcialmente confinada, de modo a fazer face ao aumento exponencial do número de infeções a nível europeu. Esta medida restritiva entrou hoje em vigor e tem como objetivo reduzir o contacto social entre os cidadãos. Merkel admitiu que isso significa prescindir de muito "do que torna a vida bela", mas que em causa estão as festividades familiares de dezembro - o Natal e o Ano Novo.

A chanceler alertou a população alemã quanto à importância das regras de higiene e distanciamento, que podem evitar o colapso do sistema de saúde acrescentando que "a luz ao fundo do túnel ainda está bem longe".

Esta restrição irá reduzir em 19 mil milhões de euros a atividade alemã, levando a uma diminuição de 1%, segundo as estimativas do instituto DIW. O país tem, segundo Merkel, "recursos financeiros para compensar as perdas e tudo será recompensado a longo prazo".

Ainda este mês, Merkel irá reunir-se com os líderes nacionais e discutir as consequências provenientes destas restrições, que visa conter a pandemia antes da época natalícia."Enquanto os números não diminuírem, ainda haverá restrições", disse o ministro das Finanças, Olaf Scholz, em entrevista à emissora NTV.

 

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