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Google, Facebook exigem vacina a trabalhadores. Biden diz que alternativa são testes regulares
No caso dos trabalhadores federais não vacinados, vão ser obrigados a fazer regularmente testes à covid-19, a continuar a respeitar o distanciamento social e o uso de máscara, enfrentando ainda limitações nas viagens.
As tecnológicas Google e Facebook estão a requerer que os trabalhadores que estejam de regresso aos escritórios se vacinem contra a covid-19. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também entende que os trabalhadores federais deverão ser vacinados, caso contrário, terão de seguir normas específicas de segurança.
O presidente executivo da Google, Sundar Pichai, transmitiu, através de um e-mail aos trabalhadores, que a medida definida pela empresa vai aplicar-se nos Estados Unidos nas próximas semanas. Depois, deverá estender-se aos escritórios em outros países, de acordo com o avançar de cada plano de vacinação. Contudo, não fica claro como Google planeia aplicar, na prática, as novas regras.
O Facebook fez o mesmo tipo de anúncio através de uma publicação no Twitter de um porta-voz da rede social de Mark Zuckerberg. Esta empresa admite criar um processo especial para os trabalhadores que não possam ser vacinados por razões médicas.
Já no caso dos trabalhadores federais, caso não desejem ser vacinados, serão obrigados a fazer regularmente testes à covid-19, respeitar o distanciamento social, manter o uso de máscara e enfrentarão ainda limitações no que toca a viagens, adianta a agência de notícias Reuters.
Esta decisão deverá ser anunciada esta quinta-feira, 29 de julho, e afeta mais de 2 milhões de funcionários civis, assim como os 570 mil indivíduos que trabalham para o serviço postal norte-americano.
Além do presidente dos Estados Unidos, já alguns estados e a cidade de Nova Iorque anunciaram medidas semelhantes.