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CNN despede funcionários que foram trabalhar sem estar vacinados

Nos EUA, as gigantes Google e Facebook estão a exigir aos funcionários que se vacinem para voltar ao escritório. A CNN foi mais longe e despediu três que regressaram sem o terem feito, decretando "tolerância zero".

Reuters
06 de Agosto de 2021 às 10:44
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Três funcionários da CNN foram despedidos por terem ido trabalhar sem terem recebido a vacina contra a covid-19, violando a política de "tolerância zero" da cadeia de televisão norte-americana sobre o regresso ao trabalho presencial.

Numa nota interna a que a agência de notícias Associated Press teve acesso, o presidente da empresa de comunicação social, Jeff Zucker, disse aos trabalhadores despedidos que as vacinas eram obrigatórias se regressassem ao escritório ou se estivessem fora mas em contacto com outros colegas da CNN. 

"Deixem-me ser claro. Temos uma política de tolerância zero nisto", afirma Jeff Zucker, que lidera a área de notícias e desporto da WarnerMedia, na nota.

A maioria dos escritórios da CNN reabriram numa base voluntária e Zucker nota que mais de um terço dos jornalistas regressaram à redação. A empresa não exige comprovativo de vacinação, mas isso pode mudar nas próximas semanas.

A utilização de máscaras será exigida nos escritórios da CNN em Atlanta, Washington e Los Angeles, sempre que as pessoas não tiverem a comer, beber ou num espaço privado fechado. Nos escritórios onde a utilização de máscara não é obrigatória, os trabalhadores devem sentir-se confortáveis em fazer o que preferirem "sem medo de retaliação ou julgamento dos colegas", defende Jeff Zucker. 

Google e Facebook também exigem vacina 

As empresas nos Estados Unidos estão a debater-se sobre como lidar com a COVID-19 no local de trabalho. Para já, gigantes como a Google, o Facebook e a Uber estão a exigir que os trabalhadores que estejam de regresso aos escritórios se vacinem.

Já no caso dos trabalhadores federais, caso não desejem ser vacinados, serão obrigados a fazer regularmente testes à covid-19, respeitar o distanciamento social, manter o uso de máscara e enfrentarão ainda limitações no que toca a viagens.

O anúncio foi feito por Joe Biden na semana passada e afeta mais de 2 milhões de funcionários civis, assim como os 570 mil indivíduos que trabalham para o serviço postal norte-americano.

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