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EUA vão partilhar maioria de doses de vacinas contra a covid-19 através do programa Covax

A administração norte-americana detalhou os planos para a partilha de doses de vacinas contra a covid-19 com países mais necessitados. A fatia de leão das vacinas será alocada ao programa Covax, liderado pela OMS.

Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América, prometeu relançar a aliança transatlântica.
Reuters/Tom Brenner
03 de Junho de 2021 às 21:50
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Depois de anunciarem que vão partilhar um total de 80 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 com países mais necessitados, a administração de Joe Biden detalhou como funcionará esta partilha. De acordo com a CNBC, a Casa Branca anunciou que 75% do total de doses será partilhado através do programa Covax, que é liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A administração norte-americana indicou que, das primeiras 25 milhões de doses, cerca de 6 milhões, têm como destino os países que precisem de fármacos na América do Sul e América Central. Já 7 milhões de doses estão destinadas à Ásia e outros 5 milhões a África. Cerca de 6 milhões de doses vão ser enviadas para países vizinhos e aliados dos EUA.

Os EUA vão manter cerca de 25% das vacinas que sejam produzidas no país, com o objetivo de responder às necessidades imediatas de vacinação. Dessa percentagem também uma parte será mantida para auxiliar "países em necessidade, que estejam a enfrentar surtos, que sejam vizinhos próximos ou ainda países que peçam ajuda imediata aos EUA", indicou a Casa Branca.

Neste momento, os EUA já têm uma disponibilidade de vacinas que ultrapassa a procura. O processo de vacinação no país decorre a bom ritmo, com 51,4% da população já vacinada (dados da Reuters). O país já levantou diversas restrições, nomeadamente em relação às regras de distanciamento social. A máscara também já não é obrigatória em alguns locais, nomeadamente em espaços públicos.

Os Estados Unidos comprometeram-se a doar 80 milhões de doses: 20 milhões de vacinas da Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson e ainda 60 milhões de doses do fármaco da AstraZeneca, que não tem autorização para ser utilizado na campanha de vacinação do país.
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