Notícia
Espanha só vai abrir fronteiras no final de junho
A ministra dos Negócios Estrangeiros espanhola assegurou hoje que a maioria dos países da UE vai levantar as suas fronteiras "gradualmente" em 15 de junho, e outros, como a Espanha, só o farão no "final de junho", por razões epidemiológicas.
11 de Junho de 2020 às 17:48
"Queremos fazê-lo de forma coordenada e em cooperação, e evitar movimentos unilaterais", salientou Arancha González Laya em declarações à agência Efe, depois de participar numa reunião com outros 12 ministros dos Negócios Estrangeiros dos países europeus que assinaram o Acordo de Schengen.
Portugal e Espanha já tinham anunciado que irão abrir as suas fronteiras terrestres a partir de 01 de julho próximo.
Segundo González Laya, os ministros concordaram com "o levantamento gradual das restrições nas fronteiras da Europa", um processo que a Espanha tem insistido em realizar utilizando critérios epidemiológicos similares "para proteger a saúde" dos seus cidadãos e sabendo que as restrições que forem levantadas "poderão ser reintroduzidas se a situação sanitária se deteriorar".
Os países da UE concordaram em 05 de junho último levantar as restrições que estão a aplicar entre si por causa da pandemia, de covid-19 com exceção da Espanha, Portugal, Reino Unido e Suécia.
A decisão foi tomada numa reunião dos ministros da Administração Interna, onde, segundo Arancha González Laya, "uma maioria" dos países deixou claro que levantaria os controlos fronteiriços até 15 de junho, enquanto outros concordaram em fazê-lo "antes do final do mês".
A Comissão Europeia defendeu hoje, em Bruxelas que as fronteiras internas da União Europeia devem ser reabertas se possível já na segunda-feira, 15 de junho, dada a evolução da pandemia covid-19, admitindo que, no caso de Portugal, esta recomendação seja difícil de aplicar.
Numa conferência de imprensa para apresentação das recomendações da Comissão relativamente ao levantamento "gradual e parcial" das restrições a viajantes de países terceiros a partir de 01 de julho, a comissária dos Assuntos Internos sublinhou repetidamente que as fronteiras externas só podem começar a ser reabertas assim que todas as fronteiras internas já o estejam, e atualizou a recomendação de Bruxelas, que agora propõe que tal suceda "tão cedo quanto possível, já a partir de segunda-feira".
De acordo com Ylva Johansson, esta nova recomendação da Comissão tem em conta a evolução muito positiva e rápida da situação epidemiológica na Europa e o facto de a generalidade dos Estados-membros da UE estarem "a convergir muito para a data de 15 de junho".
No caso dos países que não o contavam fazer nessa data, reconheceu que a recomendação de hoje é difícil de aplicar em tão curto espaço de tempo.
Questionado sobre o recente anúncio de que Portugal e Espanha manterão as fronteiras encerradas até 30 de junho, a comissária sueca rejeitou a ideia de que haja falta de coordenação, admitindo que o Conselho de Assuntos Internos da UE ainda na semana passada apontou para o levantamento das restrições internas até ao final do mês, e que só hoje é que o executivo comunitário recomendou que o mesmo tenha lugar mais cedo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.504 pessoas das 35.910 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Portugal e Espanha já tinham anunciado que irão abrir as suas fronteiras terrestres a partir de 01 de julho próximo.
Os países da UE concordaram em 05 de junho último levantar as restrições que estão a aplicar entre si por causa da pandemia, de covid-19 com exceção da Espanha, Portugal, Reino Unido e Suécia.
A decisão foi tomada numa reunião dos ministros da Administração Interna, onde, segundo Arancha González Laya, "uma maioria" dos países deixou claro que levantaria os controlos fronteiriços até 15 de junho, enquanto outros concordaram em fazê-lo "antes do final do mês".
A Comissão Europeia defendeu hoje, em Bruxelas que as fronteiras internas da União Europeia devem ser reabertas se possível já na segunda-feira, 15 de junho, dada a evolução da pandemia covid-19, admitindo que, no caso de Portugal, esta recomendação seja difícil de aplicar.
Numa conferência de imprensa para apresentação das recomendações da Comissão relativamente ao levantamento "gradual e parcial" das restrições a viajantes de países terceiros a partir de 01 de julho, a comissária dos Assuntos Internos sublinhou repetidamente que as fronteiras externas só podem começar a ser reabertas assim que todas as fronteiras internas já o estejam, e atualizou a recomendação de Bruxelas, que agora propõe que tal suceda "tão cedo quanto possível, já a partir de segunda-feira".
De acordo com Ylva Johansson, esta nova recomendação da Comissão tem em conta a evolução muito positiva e rápida da situação epidemiológica na Europa e o facto de a generalidade dos Estados-membros da UE estarem "a convergir muito para a data de 15 de junho".
No caso dos países que não o contavam fazer nessa data, reconheceu que a recomendação de hoje é difícil de aplicar em tão curto espaço de tempo.
Questionado sobre o recente anúncio de que Portugal e Espanha manterão as fronteiras encerradas até 30 de junho, a comissária sueca rejeitou a ideia de que haja falta de coordenação, admitindo que o Conselho de Assuntos Internos da UE ainda na semana passada apontou para o levantamento das restrições internas até ao final do mês, e que só hoje é que o executivo comunitário recomendou que o mesmo tenha lugar mais cedo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.504 pessoas das 35.910 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.