Notícia
Covid-19: Costa pede aos portugueses que usem máscaras nacionais reutilizáveis
"É indispensável o uso da máscara. E o uso da máscara reutilizável produzida pela indústria portuguesa consegue o três em um. Sendo reutilizável é amiga do ambiente, protege-nos contra a pandemia, mas protege também os empregos daqueles que trabalham nas empresas da indústria têxtil", justificou o primeiro-ministro.
02 de Setembro de 2020 às 18:40
O primeiro-ministro pediu hoje aos portugueses para que usem máscaras reutilizáveis fabricadas em Portugal, permitindo-se desta forma proteger simultaneamente a saúde de cada um, o ambiente e os empregos nas empresas nacionais.
António Costa falava aos jornalistas em São Bento, após ter recebido em audiência representantes de associações dos setores têxtil e vestuário, que lhe ofereceram uma caixa com exemplares de alguns dos cerca de 2.500 modelos de máscaras comunitárias já certificadas e que foram produzidas por empresas portuguesas.
"É indispensável o uso da máscara. E o uso da máscara reutilizável produzida pela indústria portuguesa consegue o três em um. Sendo reutilizável é amiga do ambiente, protege-nos contra a pandemia, mas protege também os empregos daqueles que trabalham nas empresas da indústria têxtil", justificou.
António Costa acentuou que a aquisição de máscaras nacionais "protege o ambiente, protege a saúde e o emprego". "Utilizemos estas máscaras. Há para todos os gostos e feitios. Umas mais coloridas, outras mais sóbrias, umas com mais design, outras com menos design, mas todas nos protegem contra a covid-19, todas protegem a nossa economia e o ambiente", acrescentou.
Tendo ao seu lado o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Mário Jorge Machado, o primeiro-ministro, na sua breve intervenção, começou por agradecer "o enorme esforço de readaptação à nova realidade" deste setor produtivo nacional ao longo dos meses de pandemia da covid-19.
"Estamos perante uma muito dura realidade de quebra de mercado e às vezes de quebra de fornecedores. Mas [o setor] conseguiu reinventar-se, produzindo algo que é hoje absolutamente indispensável à vida do quotidiano dos cidadãos: As máscaras e os equipamentos de proteção individual para profissionais do setor da saúde, ou de outros setores em que esses mesmos equipamentos são vitais", referiu António Costa.
O primeiro-ministro contou depois um episódio que observou na maratona negocial do último Conselho Europeu, em julho, em Bruxelas, que durou cinco dias, mas em que os Estados-membros conseguiram alcançar um acordo em torno do Quadro Financeiro Plurianual 2021/2027 e do Programa de Recuperação e Resiliência.
"Nessa maratona, o primeiro ponto em que foi possível um grande consenso foi sobre a enorme qualidade das máscaras produzidas pela indústria portuguesa", disse.
Antes de começarem os trabalhos desse Conselho Europeu, António Costa ofereceu máscaras fabricadas em Portugal aos chefes de Estado e de Governo dos outros países da União Europeia.
Já o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que falou em nome de várias entidades representativas do setor, agradeceu a iniciativa de António Costa de oferecer máscaras aos seus homólogos europeus.
"Nós, setor têxtil, entendemos que devíamos retribuir esse gesto. Trouxemos umas máscaras para mostrar aquilo que o setor têxtil tem vindo a fazer em termos de capacidade de inovação, adaptação e velocidade no desenvolvimento desta gama de produtos. Penso que contribuíram para ajudar o nosso sistema de saúde", declarou Mário Jorge Machado.
Este empresário referiu depois que as indústrias têxteis "estão a passar uma fase difícil em termos de economia e de encomendas" e que todas estas empresas procuram alternativas para ultrapassar a crise. "Foram aprovados mais de 2500 modelos de diferentes máscaras. Houve uma grande solidariedade das empresas", acrescentou.
António Costa falava aos jornalistas em São Bento, após ter recebido em audiência representantes de associações dos setores têxtil e vestuário, que lhe ofereceram uma caixa com exemplares de alguns dos cerca de 2.500 modelos de máscaras comunitárias já certificadas e que foram produzidas por empresas portuguesas.
António Costa acentuou que a aquisição de máscaras nacionais "protege o ambiente, protege a saúde e o emprego". "Utilizemos estas máscaras. Há para todos os gostos e feitios. Umas mais coloridas, outras mais sóbrias, umas com mais design, outras com menos design, mas todas nos protegem contra a covid-19, todas protegem a nossa economia e o ambiente", acrescentou.
Tendo ao seu lado o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Mário Jorge Machado, o primeiro-ministro, na sua breve intervenção, começou por agradecer "o enorme esforço de readaptação à nova realidade" deste setor produtivo nacional ao longo dos meses de pandemia da covid-19.
"Estamos perante uma muito dura realidade de quebra de mercado e às vezes de quebra de fornecedores. Mas [o setor] conseguiu reinventar-se, produzindo algo que é hoje absolutamente indispensável à vida do quotidiano dos cidadãos: As máscaras e os equipamentos de proteção individual para profissionais do setor da saúde, ou de outros setores em que esses mesmos equipamentos são vitais", referiu António Costa.
O primeiro-ministro contou depois um episódio que observou na maratona negocial do último Conselho Europeu, em julho, em Bruxelas, que durou cinco dias, mas em que os Estados-membros conseguiram alcançar um acordo em torno do Quadro Financeiro Plurianual 2021/2027 e do Programa de Recuperação e Resiliência.
"Nessa maratona, o primeiro ponto em que foi possível um grande consenso foi sobre a enorme qualidade das máscaras produzidas pela indústria portuguesa", disse.
Antes de começarem os trabalhos desse Conselho Europeu, António Costa ofereceu máscaras fabricadas em Portugal aos chefes de Estado e de Governo dos outros países da União Europeia.
Já o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que falou em nome de várias entidades representativas do setor, agradeceu a iniciativa de António Costa de oferecer máscaras aos seus homólogos europeus.
"Nós, setor têxtil, entendemos que devíamos retribuir esse gesto. Trouxemos umas máscaras para mostrar aquilo que o setor têxtil tem vindo a fazer em termos de capacidade de inovação, adaptação e velocidade no desenvolvimento desta gama de produtos. Penso que contribuíram para ajudar o nosso sistema de saúde", declarou Mário Jorge Machado.
Este empresário referiu depois que as indústrias têxteis "estão a passar uma fase difícil em termos de economia e de encomendas" e que todas estas empresas procuram alternativas para ultrapassar a crise. "Foram aprovados mais de 2500 modelos de diferentes máscaras. Houve uma grande solidariedade das empresas", acrescentou.