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Gonçalo Antunes: "IMT jovem e garantia bancária são apenas remendos e paliativos"

É fundamental construir mais habitação pública e o investimento prometido pelo Governo já no próximo Orçamento do Estado é bem-vindo. Porém, faltam soluções mais imediatas e garantidas, afirma Gonçalo Antunes. O geógrafo alerta também que faltam apoios à reabilitação urbana por privados e defende uma nova revisão da lei das rendas, que traga mais equilíbrio à relação entre inquilinos e senhorios. Já medidas como o IMT Jovem ou a garantia bancária, podem ser contraproducentes, diz.
Filomena Lança e Miguel Baltazar - Fotografia 04 de Outubro de 2024 às 09:15

CV
Geógrafo, professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Gonçalo Antunes é doutorado em Geografia e Planeamento Territorial com especialidade área de Território e Desenvolvimento. Tem-se dedicado à área da habitação, mais concretamente políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, estudos urbanos e ciências do urbano. No ano passado, foi curador da exposição "Políticas de habitação em Lisboa, da monarquia à democracia", promovida pela autarquia, e que passou em revista os últimos 200 anos de políticas de habitação - em Lisboa, mas com reflexos em todo o país. Acompanhou de perto a reforma de 2012 do arrendamento, bem como as alterações que, entretanto, foram sendo introduzidas e tem em mãos uma análise sobre o acesso à habitação desde 2016.

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