A bolsa de Lisboa navega em águas calmas depois do turbilhão da semana passada. Depois de ontem ter encerrado no verde, o PSI mantém o otimismo esta manhã e, nos primeiros minutos da negociação, avançava 0,7% para os 6.629,04 pontos. Das 15 cotadas no principal índice português, dez valorizam, três caem e duas mantêm-se inalteradas.

Quatro pesos pesados ocupam os lugares cimeiros da tabela de negociação. Na frente está o BCP com um avanço de 1,92% depois de ontem ter dado o tiro de partida do seu programa de recompra de ações próprias no montante global de duzentos milhões de euros, equivalente a aproximadamente 2,683% da capitalização bolsista do banco.

Atrás segue o grupo EDP, com a casa mãe a pular 1,69% e o braço Renováveis a subir 1,36%. O grupo liderado por Miguel Stilwell d'Andrade resiste no verde apesar de a JB Capital ter cortado a recomendação e preço-alvo da casa-mãe e o "target" da unidade de energias renováveis.Também o Citadel Europe reforçou a aposta contra as ações da EDP.

A completar o grupo está a Galp Energia, que soma 1,1%, depois de ontem, após o fecho do mercado, ter anunciado que, no primeiro trimestre de 2025, a empresa viu a margem de refinação subir 7% para 5,6 dólares por barril de petróleo face aos três meses anteriores. Contudo, o valor é menos de metade dos 12 dólares que tinha no mesmo período de 2024. A valorização da Galp acompanha ainda a tendência positiva dos preços do petróleo a esta hora nos mercados internacionais.

Com ganhos menos expressivos seguem ainda no verde a Mota-Engil (0,95%), os CTT (0,87%) - que tiveram em março o melhor mês de sempre de subscrição de certificados de aforro na sua "app" -, a REN (0,72%), que se reúne mais logo em assembleia geral, a Semapa (0,68%), a Altri (0,48%) e a Jerónimo Martins (0,29%).

Em sentido inverso, a Nos é a cotada que mais cai, a perder 2,82%, seguida da Navigator e da Corticeira Amorim, a caírem 0,25% e 0,13% respetivamente.

Sonae e Ibersol mantinham, no arranque, a mesma cotação de fecho da sessão de segunda-feira.