Apesar desta continuação da perda de residentes já observada em anos anteriores, ela foi inferior a 2013. "O abrandamento do decréscimo populacional em 2014 resultou da diminuição dos valores negativos quer do saldo natural, que se situou em -22.423 (-23.756 em 2013), quer do saldo migratório, que se situou em -30.056 (-36.232 em 2013)", pode ler-se no destaque do INE.

Além disso, o número de óbitos caiu de 106,5 mil em 2013 para 104,8 mil em 2014 (menos 1,6%), ao mesmo tempo que a queda da natalidade também desacelerou para os -0,5%. Ou seja, continua a haver cada vez menos nascimentos, mas a quebra é menos substancial. "O saldo natural manteve-se negativo, ainda que ligeiramente menos, em 2014, situação que ocorre continuadamente desde 2009", refere o INE.

No que diz respeito ao saldo migratório, ele apresentou pelo quarto ano consecutivo um valor negativo, embora mais acentuado do que nos últimos dois anos. "A evolução face ao ano anterior resultou do efeito conjugado da diminuição do número de emigrantes permanentes (49.572 em 2014 e 53.786 em 2013) e do aumento do número de imigrantes permanentes (19.516 em 2014 e 17.554 em 2013)", pode ler-se no documento.

Grande parte destes dados já tinham sido dados a conhecer pelo INE em Julho deste ano.