Notícia
Travão a fundo no otimismo: Europa perde confiança
O sentimento económico piorou "marcadamente", tanto na Zona Euro, como em toda a União Europeia. Os empresários olham para o futuro com mais cautela.
Tanto os indicadores de sentimento, como o indicador de clima económico diminuíram de forma expressiva em janeiro, revelou esta quarta-feira, 30 de janeiro, a direção-geral de Economia e Finanças da Comissão Europeia.
No que diz respeito ao indicador de clima económico da Zona Euro, "a avaliação dos empresários sobre a produção passada piorou significativamente", lê-se no reporte publicado esta manhã, que dá conta de uma redução de 0,17 pontos, para 0,69 pontos. "Também as expectativas de produção se deterioraram fortemente, tal como a avaliação do stock de produtos acabados e da carteira de encomendas, seja total, seja para exportação", soma o comunicado.
O sentimento económico também piorou "marcadamente, tanto na Zona Euro, como na União Europeia", apesar de se manter ainda acima da média (ficou em 106,2 pontos no conjunto da moeda única e 106,1 pontos na União).
Na Zona Euro, a degradação das perspetivas resultou de uma menor confiança na indústria, nos serviços e no comércio a retalho. No caso da indústria, o menor otimismo resulta de uma avaliação menos positiva tanto das expectativas de produção, como da carteira de encomendas totais e do stock de produtos acabados.
Nos serviços, a quebra da confiança resultou da avaliação do passado recente. E quando os empresários olham para o futuro, não antecipam melhorias – o sentimento estabilizou. No comércio a retalho, a degradação das perspetivas também resultou tanto da avaliação do presente, como do futuro próximo.
Na construção a confiança melhorou e, embora de forma menos visível, também melhorou entre os consumidores.
Entre os maiores países do euro, o sentimento económico só melhorou em França. Na Alemanha degradou-se, tal como em Itália e na Holanda.
No conjunto da União Europeia, a degradação ainda um pouco maior do sentimento resultou de contributos negativos das maiores economias, como o Reino Unido e a Polónia.
Os dados vão ao encontro dos últimos indicadores sobre o andamento da atividade económica, que mostram a zona euro e a União a andar mais devagar. Também o Fundo Monetário Internacional reviu recentemente em baixa as suas projeções de crescimento, fruto de um aumento da incerteza e dos riscos, relacionados com o protecionismo e o Brexit.
No que diz respeito ao indicador de clima económico da Zona Euro, "a avaliação dos empresários sobre a produção passada piorou significativamente", lê-se no reporte publicado esta manhã, que dá conta de uma redução de 0,17 pontos, para 0,69 pontos. "Também as expectativas de produção se deterioraram fortemente, tal como a avaliação do stock de produtos acabados e da carteira de encomendas, seja total, seja para exportação", soma o comunicado.
Na Zona Euro, a degradação das perspetivas resultou de uma menor confiança na indústria, nos serviços e no comércio a retalho. No caso da indústria, o menor otimismo resulta de uma avaliação menos positiva tanto das expectativas de produção, como da carteira de encomendas totais e do stock de produtos acabados.
Nos serviços, a quebra da confiança resultou da avaliação do passado recente. E quando os empresários olham para o futuro, não antecipam melhorias – o sentimento estabilizou. No comércio a retalho, a degradação das perspetivas também resultou tanto da avaliação do presente, como do futuro próximo.
Na construção a confiança melhorou e, embora de forma menos visível, também melhorou entre os consumidores.
Entre os maiores países do euro, o sentimento económico só melhorou em França. Na Alemanha degradou-se, tal como em Itália e na Holanda.
No conjunto da União Europeia, a degradação ainda um pouco maior do sentimento resultou de contributos negativos das maiores economias, como o Reino Unido e a Polónia.
Os dados vão ao encontro dos últimos indicadores sobre o andamento da atividade económica, que mostram a zona euro e a União a andar mais devagar. Também o Fundo Monetário Internacional reviu recentemente em baixa as suas projeções de crescimento, fruto de um aumento da incerteza e dos riscos, relacionados com o protecionismo e o Brexit.